
Um lobby em favor de um banco, para benefício da própria esposa, cujo contrato com a instituição soma R$ 3,6 milhões. Esta é acusação que recaiu sobre o ministro Alexandre de Moraes e Viviane Barci, segundo reportagem de Malu Gaspar no jornal O Globo. A unanimidade em torno do poderoso juiz, finalmente, parece prestes a se quebrar agora com críticas da grande mídia. De ministro a lobista, a pauta do impeachment voltou à tona. Este foi o tema do programa Última Análise desta segunda-feira (22).
“É o escândalo mais grave de conduta irregular de ministro da história conhecida do Supremo Tribunal Federal”, afirmou o ex-procurador Deltan Dallagnol. Segundo ele, o episódio configura o crime de “advocacia administrativa”, conforme o art. 321 do Código Penal Brasileiro, que ocorre quando servidor público patrocina, direta ou indiretamente, um interesse privado perante a Administração Pública.
A informação do suposto caso de lobby de Moraes foi posteriormente confirmada pela Gazeta do Povo. A reportagem também apurou que a intervenção de Moraes em favor do Banco Master vem sendo até comentada por ministros de tribunais superiores em Brasília.
O vereador Guilherme Kilter afima que a situação do ministro pode, em breve, se tornar insustentável. “No fim do dia, vai depender do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Uma hora ou outra, será encontrado algo que o incomode o suficiente para pautar mudanças, como o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, que eu acho que deveria ser o mínimo”, ele diz.
Ainda segundo a reportagem, o ministro teria feito três contatos por telefone e um pessoalmente com Gabriel Galípolo, o presidente do Banco Central. Moraes teria dito a ele que o Banco Master estaria sendo combatido por tomar o espaço de grandes bancos.
“O impacto disso é gigantesco. É a última peça do quebra-cabeça, que revela o que realmente acontece nos bastidores, em que a família Moraes enriqueceu em grande quantidade nos últimos anos”, diz Deltan.
Havaianas: a politização de um chinelo
A “Havaianas”, maior marca do grupo Alpargatas lançou, no último final de semana, uma campanha estrelada pela atriz Fernanda Torres. Na peça, a atriz sugere que em 2026 os clientes entrem no Ano Novo não com o “pé direito”, como indica o ditado popular, mas sim com os dois pés. A campanha foi imediatamente associada à esquerda, e os dois lados da polarização iniciaram uma ofensiva de posts nas redes.
“Só pode ser uma equipe que tem gente infiltrada, querendo que a empresa perdesse valor. Ou, então, eles são realmente muito incompetentes”, afirmou a cientista politica Julia Lucy. Segundo ela, o caso terminou como uma tragédia para uma empresa tão tradicional como as Havaianas.
O programa Última Análise faz parte do conteúdo jornalístico ao vivo da Gazeta do Povo, no YouTube. O horário de exibição é das 19h às 20h30, de segunda a sexta-feira. A proposta é discutir de forma racional, aprofundada e respeitosa alguns dos temas desafiadores para os rumos do país.
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