
A ONG Liga Antidifamação (ADL, na sigla em inglês) divulgou nesta segunda-feira (6) um estudo que aponta que o antissemitismo se tornou mais comum nos Estados Unidos desde os ataques terroristas do Hamas a Israel, há dois anos.
Na pesquisa, realizada entre maio e julho em parceria com a Universidade de Columbia, 55% dos judeus americanos entrevistados relataram alguma experiência de antissemitismo ocorrida no ano anterior.
Os que foram vítimas de agressão, sofreram ameaça de ataque físico ou sofreram assédio verbal devido à sua identidade judaica somaram 18%, enquanto 36% testemunharam violência antissemita efetiva ou ameaças.
O assédio é tão grande que 14% dos judeus americanos entrevistados disseram que fazem planos para caso precisem fugir do país devido ao aumento do antissemitismo e 57% disseram concordar com a afirmação de que acreditam que “o antissemitismo é uma experiência judaica normal”.
Um efeito colateral positivo é que 62% dos judeus americanos entrevistados que sofreram diretamente antissemitismo relataram que passaram a buscar “uma conexão mais próxima com a comunidade judaica”.
“Os ataques de 7 de outubro de 2023 e suas consequências remodelaram profundamente o cenário da vida judaica nos Estados Unidos, apresentando desafios sem precedentes e novas oportunidades para o envolvimento da comunidade”, pontuou a ADL.
Nesta terça-feira (7), completam-se dois anos dos ataques em que o grupo terrorista Hamas matou 1,1 mil pessoas e sequestrou outras 251 em Israel, das quais 48 permanecem retidas em Gaza (acredita-se que apenas 20 estejam vivas).
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