
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou neste sábado (27) que a reconstrução do Brasil após o governo Jair Bolsonaro está em curso, mas que o ritmo depende de diálogo com os poderes Legislativo e Judiciário. O ministro participa nesta manhã do “Podcast 3 Irmãos”.
“Nós estamos pondo ordem no ritmo que o país aguenta, porque tem o Congresso, tem o Judiciário, é muita gente para você organizar”, disse. Segundo ele, o papel do Ministério da Fazenda e da área econômica é coordenar: “Esse trabalho é um trabalho político complexo”.
A declaração ocorre em meio à articulação do governo para que seja pautada, no Congresso, a votação da Medida Provisória com alternativas ao IOF. O governo também espera que avance a reforma do Imposto de Renda, com isenção às pessoas com renda de até R$ 5 mil.
A afirmação veio depois de críticas à gestão Bolsonaro na pandemia, quando o ex-presidente “colocou os pés pelas mãos”, com falta de vacinas e recorde de mortes, de acordo com ministro. O ministro afirmou que um político se revela em momentos de crise.
“Quando você tem um evento extremo, como uma pandemia, tem político que cresce e tem político que se afunda. É sempre uma oportunidade de o governante se revelar em sua grandeza ou sua pobreza”, afirmou.
Haddad também lembrou que foi ministro de Luiz Inácio Lula da Silva nos três governos do petista e que ambos mantêm uma relação próxima. “Comecei em 2001, são 25 anos de estrada, tenho abertura com o Lula”, disse. “Ser ministro da Fazenda é mais difícil que ser ministro da Educação, sem dúvida”, completou.
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