
A facção criminosa venezuelana Tren de Aragua, surgida em uma prisão e impulsionada pela crise migratória, expandiu suas operações pela América Latina, chegando ao Brasil, EUA e Europa. O grupo atua com sequestro, extorsão e tráfico, gerando alerta de segurança em diversos países.
Como o Tren de Aragua surgiu e se expandiu?
O grupo nasceu como uma gangue dentro da prisão de Tocorón, na Venezuela. Sua expansão foi acelerada pela crise migratória do país, explorando a diáspora venezuelana. Uma operação do regime de Nicolás Maduro, que visava desarticular a facção, acabou tendo o efeito contrário: descentralizou a estrutura, permitiu que células no exterior ganhassem autonomia e passassem a se financiar localmente, consolidando sua presença em outros territórios.
Qual a situação da facção no Chile?
O Chile é o país onde o Tren de Aragua alcançou o maior grau de consolidação fora da Venezuela. As células criminosas entraram por cidades na fronteira e avançaram para a capital, Santiago. O grupo atua em sequestros, extorsão, tráfico de drogas e pessoas, e homicídios. A facção esteve no centro do debate político após o assassinato de um militar venezuelano refugiado, crime que, segundo as investigações, teve membros do grupo agindo a mando do governo de Maduro.
Como o grupo atua no Brasil?
A atuação no Brasil é crescente, com células já identificadas em Roraima, Amazonas, São Paulo e Rio de Janeiro. A facção explora principalmente a comunidade de refugiados venezuelanos com extorsão, pedágio ilegal e tráfico. Além disso, há cooperação com facções brasileiras como o Primeiro Comando da Capital (PCC) no tráfico de drogas e armas, especialmente em Roraima, aproveitando-se da grande quantidade de venezuelanos na região.
A facção chegou aos Estados Unidos e à Europa?
Sim. Nos EUA, células foram identificadas em estados como Nova York, Texas e Flórida, com foco em extorsão e exploração sexual de migrantes venezuelanos. Na Europa, a polícia espanhola desmantelou recentemente a primeira célula do continente, que atuava em Barcelona, Madri e Málaga com tráfico sexual, extorsão e distribuição de cocaína.
Quais são as principais atividades criminosas do grupo?
O “negócio” do Tren de Aragua é diversificado. A facção se especializou em crimes que exploram a vulnerabilidade de migrantes, como extorsão sistemática (chamada de vacuna), tráfico de pessoas e exploração sexual. O grupo também atua em sequestros, homicídios por encomenda, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, estabelecendo redes de corrupção e cooptando criminosos locais para fortalecer sua operação.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.
- Brasil, Chile, Equador: por quais países a facção venezuelana Tren de Aragua já se espalhou
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