metade do eleitorado acha negativa ausência de Bolsonaro nas eleições

Uma pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta terça-feira (9) obteve que 49% de uma amostra de duas mil pessoas consideram negativa a ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2026. Em contrapartida, 40% consideram positiva tal ausência, 6% são indiferentes e 6% não sabem ou não responderam.

Outro dado obtido pela pesquisa é que 57% da amostra acredita que o presidente Lula (PT) não deveria se candidatar à reeleição. Por outro lado, 40% acreditam que o petista deve concorrer em 2026. Não sabem ou não responderam representam 3% do total.

A pesquisa também avaliou a rejeição de voto, ou seja, nomes em que os entrevistados não votariam de jeito nenhum. Lula aparece no topo, com 44% de rejeição, seguido do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que acumula 35%. O ranking ainda apresenta dois nomes da família Bolsonaro nas posições seguintes: o do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), com rejeição de 32%, e o da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), com 30%. A pesquisa foi realizada entre a última quinta-feira (4) e esta segunda-feira (8). O anúncio da pré-candidatura de Flávio ocorreu na sexta-feira (5).

Veja o detalhamento dos resultados

Ausência de Bolsonaro nas eleições de 2026

Os eleitores avaliaram se a ausência de Jair Bolsonaro nas urnas é positiva ou negativa:

• Negativa: 49%;
• Positiva: 40%;
• Indiferente: 6%;
• Não sabe/não respondeu: 6%;

Candidatura de Lula à reeleição

A pesquisa também questionou se Lula deve se candidatar a um quarto mandato como presidente da República:

• Não deveria: 57% (62% em agosto e 58% em setembro de 2024);
• Deveria: 40% (36% em agosto e 39% em setembro de 2024);
• Não sabe/não respondeu: 3% nas três ocasiões;

Avaliação do governo Lula

Os pesquisadores também questionaram se a população aprova ou desaprova o governo Lula:

• Aprova: 42% (44% em setembro);
• Desaprova: 52% (51% em setembro);
• Não sabe/não respondeu: 6% (5% em setembro);

Metodologia

A pesquisa Ipsos-Ipec ouviu 2.000 eleitores pessoalmente em 131 cidades do Brasil entre os dias 4 e 8 de dezembro de 2025. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.