
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria autorizado novas ações secretas dentro da Venezuela para pressionar o ditador Nicolás Maduro a deixar o poder, segundo informações do New York Times nesta quarta-feira (19).
As medidas adicionais que receberam respaldo do republicano foram permitidas após a chegada do maior porta-aviões do mundo ao Caribe. Os Estados Unidos estariam assim se preparando para ampliar a campanha militar na região, de acordo com várias fontes consultadas pelo jornal.
O Times relatou que Trump teria aprovado planos de atuação da CIA na Venezuela, como forma de preparar terreno para uma eventual intervenção militar no país sul-americano. Ao mesmo tempo, fontes disseram ao jornal que o presidente teria autorizou uma nova rodada de negociações paralelas com o objetivo de alcançar a renúncia de Maduro, que teria apresentado a Washington uma proposta para deixar o poder dentro de alguns, mas que foi rejeitada.
A reportagem cita funcionários do governo americano que falaram sob anonimato e que souberam que integrantes do regime chavista ofereceram um processo de transição de dois a três anos, com o objetivo de garantir uma saída ordenada. Contudo, a Casa Branca considera inaceitável que a saída de Maduro do poder se postergue.
Segundo o Times, os militares e a CIA preparam opções para diferentes cenários. Entre as alternativas está uma lista de possíveis instalações de produção de drogas que poderiam ser atacadas. O Pentágono também estaria planejando ataques contra unidades militares próximas a Maduro.
Outras opções envolvem pressão psicológica ou de desgaste, assim como operações cibernéticas e de informação.
As fontes disseram que Trump liderou duas reuniões na Sala de Situação da Casa Branca na semana passada para discutir a situação da Venezuela e analisar opções com seus principais assessores.
Também na semana passada, o presidente disse publicamente que estaria disposto a dialogar com Maduro e que já havia tomado uma decisão sobre a Venezuela, mas não quis revelar detalhes. Em paralelo, o Pentágono anunciou a operação Lança do Sul, com uma mobilização naval histórica no Caribe: o porta-aviões Gerald R. Ford, vários navios de guerra e cerca de 12 mil militares, segundo autoridades americanas.
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