
O regime de Nicolás Maduro revogou na noite de quarta-feira (26) a concessão de voo das companhias aéreas Gol, Latam Colômbia, Iberia, TAP, Avianca e Turkish Airlines, ao acusá-las de se “juntar às ações de terrorismo” de Estado promovidas pelos Estados Unidos e cancelar “unilateralmente” seus voos chegando ou saindo da Venezuela, segundo consta em uma publicação do Ministério de Transporte e do Instituto Nacional de Aeronáutica Civil (INAC).
A decisão foi tomada após a ditadura chavista ter dado um prazo de 48 horas, que venceu nesta quarta-feira, às companhias aéreas que suspenderam seus itinerários para que retomassem suas operações na Venezuela.
Gol, Latam, Iberia, TAP, Avianca e Turkish cancelaram as viagens após a Administração Federal de Aviação dos EUA ter instado na última sexta-feira as companhias aéreas comerciais a “extremar a precaução” ao sobrevoar a Venezuela e o sul do Caribe diante do que considera “uma situação potencialmente perigosa na região”.
O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, afirmou na noite de quarta-feira que o regime “decide quem voa e quem não voa” e “se reserva o direito de admissão”.
“O governo nacional, em uma decisão soberana, disse às empresas: se em 48 horas vocês não retomarem os voos, não os retomem mais. Fiquem vocês com seus aviões e nós ficamos com nossa dignidade e pronto, não há problema”, declarou Cabello em seu programa semanal transmitido pelo canal estatal VTV.
Por enquanto, Copa, Wingo, Boliviana de Aviación e Satena, assim como as companhias locais Avior e Conviasa (estatal), mantêm suas operações na nação sul-americana.
Por sua vez, as venezuelanas Laser e Estelar, que viajam com as fornecedoras Plus Ultra e Iberojet, respectivamente, informaram nesta terça-feira a suspensão de seus voos com destino a Madri até 1º de dezembro, após os avisos emitidos pela Autoridade Aeronáutica da Espanha (AESA).
Os Estados Unidos mantêm uma mobilização naval e aérea no mar do Caribe, perto de águas venezuelanas, o que o regime de Nicolás Maduro considera como uma “ameaça” para propiciar uma mudança de governo que o tire do poder, embora a administração de Donald Trump garanta que estas ações são realizadas para combater o narcotráfico procedente da América Latina.
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