
O enviado especial dos Estados Unidos para a Síria, Tom Barrack, afirmou neste sábado que o presidente sírio Ahmed Sharaa deve visitar Washington em breve. Durante a visita, a Síria, “espera-se”, irá se juntar à coalizão liderada pelos EUA para derrotar o Estado Islâmico, disse Barrack a repórteres à margem do “Diálogo de Manama”, conferência anual sobre segurança e geopolítica global realizada no Bahrein.
A visita marcará a segunda viagem de Sharaa aos EUA, após seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, em setembro.
Desde que assumiu o poder de Bashar al-Assad em dezembro do ano passado, Sharaa tem feito diversas viagens internacionais, enquanto seu governo de transição busca restabelecer os laços da Síria com as potências mundiais que haviam isolado Damasco durante o regime de Assad.
A Síria não faz parte da coalizão liderada pelos EUA formada em 2014 para derrotar o grupo militante Estado Islâmico. No auge de seu poder, entre 2014 e 2017, o grupo controlava cerca de um terço dos territórios da Síria e do Iraque, onde impôs uma interpretação extrema da lei islâmica (sharia) e ganhou fama por sua brutalidade chocante.
A coalizão liderada pelos EUA, em conjunto com parceiros locais, expulsou os extremistas de seu último reduto em 2019.
De acordo com fontes ouvidas pela Reuters em junho, o Estado Islâmico tem tentado explorar a queda do regime de Assad para retornar à Síria e ao seu vizinho, o Iraque.
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