
O prefeito de Belford Roxo, Márcio Canella (União Brasil), voltou a se pronunciar nas redes sociais sobre a violência na Baixada Fluminense, enviando um recado direto ao crime organizado.
Em uma publicação recente, Canella declarou que “o fim é sempre o mesmo: cemitério ou prisão perpétua”, em referência aos criminosos que desafiam o Estado.
O prefeito marcou perfis oficiais da Polícia Civil, Polícia Federal, BOPE, Ministério Público Federal e veículos de imprensa, reforçando o tom de apoio às forças de segurança e intolerância ao crime.
Na sequência, Canella citou Edgard Alves de Andrade, conhecido como “Doca” ou “Doca da Penha”, apontado como uma das lideranças do Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro. O criminoso é foragido do sistema penitenciário, segundo o site oficial Procurados.org.br, e tem mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas, associação criminosa e ataques a delegacia.
“O Rio de Janeiro só terá paz quando esse marginal estiver em um presídio federal”, afirmou Canella.
O pronunciamento acontece em meio a operações policiais recentes em Belford Roxo e municípios vizinhos, que miram integrantes do tráfico e áreas dominadas por facções.
A fala do prefeito reforça o posicionamento firme da gestão municipal no combate ao crime e cobra das autoridades estaduais e federais a prisão de lideranças que seguem comandando ações criminosas de fora do sistema prisional.
🔍 Quem é Doca
Edgard Alves de Andrade, o “Doca da Penha”, é considerado uma das lideranças do Comando Vermelho, com atuação nas comunidades da Penha, Queimados e regiões da Baixada Fluminense.
Ele é acusado de chefiar o tráfico de drogas, ordenar ataques contra forças policiais e lavagem de dinheiro.
O criminoso segue foragido, sendo alvo de mandados de prisão preventiva emitidos por diferentes comarcas do estado.
📣 Canella defende presídios federais para chefes do crime
Além da cobrança pela prisão de Doca, o prefeito também defendeu publicamente que líderes de facções presos no Rio sejam transferidos para presídios federais, para impedir que continuem comandando o tráfico de dentro das cadeias.
“Enquanto esses bandidos tiverem regalias e acesso à comunicação, o Rio continuará refém do crime. O lugar deles é em presídio federal”, completou o prefeito em sua publicação.
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