
Belford Roxo (RJ) – Um levantamento realizado pelo BelfordRoxo24h, com base em documentos públicos e informações de fontes internas, mostra que 13 pessoas ligadas ao grupo político do ex-prefeito Wagner dos Santos Carneiro (Waguinho) ocupam cargos comissionados e de chefia na PortosRio, estatal federal responsável pelos portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói, Angra dos Reis e Forno (em Arraial do Cabo).
Os salários base variam de R$ 10 mil a R$ 55 mil, e com os benefícios corporativos previstos no Acordo Coletivo de Trabalho 2024–2026, a remuneração total de alguns pode ultrapassar R$ 60 mil mensais.
Apesar de inelegível e politicamente enfraquecido em Belford Roxo, Waguinho ainda mantém influência na estatal, onde atua como assessor de Relações Institucionais e tem vários ex-secretários e aliados nomeados.
👔 1. Flávio Vieira – Presidente da PortosRio
Com salário base de R$ 55 mil, Flávio Vieira é o presidente da PortosRio e o principal nome do grupo de Waguinho dentro da estatal.
Ex-secretário de Saúde e ex-procurador-geral da Prefeitura de Belford Roxo, Flávio é considerado um braço técnico e político do ex-prefeito, coordenando toda a estrutura administrativa da empresa pública.
💼 2. Francisco José de Sousa Diogo (Chiquinho Diogo) – Diretor Administrativo-Financeiro
Chiquinho Diogo recebe salário base de R$ 45 mil e é responsável pela diretoria administrativa e financeira da estatal.
Ele já atuou como diretor de RH da Câmara de Belford Roxo e presidente da Câmara de Nova Russas (CE).
Atualmente, gerencia os orçamentos e contratos internos, tendo sido apontado como um dos cargos mais estratégicos do grupo.
🏛 3. Wagner dos Santos Carneiro (Waguinho) – Assessor de Relações Institucionais
Ex-prefeito de Belford Roxo e inelegível, Waguinho recebe R$ 26 mil de salário base como assessor de Relações Institucionais.
Mesmo enfraquecido politicamente na cidade, ele mantém influência direta sobre o grupo de indicados que atua na estatal.
Fontes relatam que Waguinho tem se isolado politicamente, e parte de sua antiga base passou a apoiar outros nomes da Baixada Fluminense.
⚙️ 4. Dênis de Oliveira Venâncio – Assessor de Relações Institucionais
Com salário base de R$ 26 mil, Dênis é ex-secretário de Esportes de Belford Roxo.
Ele atua na articulação política e institucional da estatal e mantém laços diretos com o grupo de Waguinho.
💻 5. Elvis Assis Jacob (Elvis da Internet) – Assessor
Elvis, conhecido como “Elvis da Internet”, ex-vereador de Belford Roxo, recebe salário base de R$ 10 mil.
Atua na área administrativa da estatal. Assim como Waguinho, Elvis também perdeu força política em Belford Roxo e hoje atua discretamente no setor interno da empresa.
🧾 6. Elisabete Maria de Oliveira Souza – Superintendente do Gabinete da Presidência
Com salário base de R$ 32 mil, Elisabete é ex-secretária executiva de Belford Roxo e atualmente coordena o gabinete da presidência da estatal, com papel central na organização administrativa.
🧠 7. Aramis Rodrigues dos Santos – Superintendente
Ex-secretário de Ciência e Tecnologia de Belford Roxo, Aramis recebe R$ 32 mil de salário base.
Na PortosRio, atua em processos administrativos e técnicos, mantendo vínculo direto com o grupo político do ex-prefeito.
🏢 8. Pedro Simão da Costa Macedo – Superintendente de Administração e Gestão de Negócios
Com salário base de R$ 32 mil, Pedro Simão foi subprocurador e secretário de Saúde de Belford Roxo.
Hoje, supervisiona contratos e setores administrativos dentro da PortosRio.
👥 9. Paulo Vinicius Rodrigues Ribeiro – Superintendente de Recursos Humanos
Paulo Vinicius, ex-consultor jurídico de Belford Roxo, recebe R$ 32 mil de salário base.
É responsável por gerir o RH da estatal, controlando nomeações e movimentações de pessoal.
🧍♂️ 10. Aramis Júnior – Superintendente de RH (menção paralela)
Com salário base de R$ 32 mil, Aramis Júnior atua paralelamente na área de Recursos Humanos e faz parte do mesmo núcleo político.
Fontes afirmam que há sobreposição de funções entre ele e Paulo Vinicius.
🏗 11. Fagner Luiz de Abreu Tayano Dias – Superintendente de Engenharia (SUPENG)
Com salário base de R$ 32 mil, Fagner foi nomeado para a Superintendência de Engenharia.
Ele tem experiência no setor portuário privado e foi indicado ao cargo por membros ligados ao grupo político de Waguinho.
📢 12. Wallace Gross Batinga – Chefe da Assessoria de Comunicação
Responsável pela comunicação institucional da estatal, Wallace recebe R$ 28 mil de salário base.
Ele já trabalhou na comunicação da Prefeitura de Belford Roxo e hoje comanda a área de imagem e divulgação da PortosRio.
🧱 13. Daniel Silva de Lima (Danielzinho) – Gerente de Gestão de Ativos Imobiliários e Patrimônio (GERAIP)
Com salário base de R$ 21 mil, Danielzinho é ex-vereador de Belford Roxo e indicado pela deputada federal Daniela do Waguinho.
Fontes afirmam que Danielzinho está em atrito direto com o ex-prefeito Waguinho, o que teria causado tensões internas e acusações de sabotagem dentro da PortosRio.
O ex-vereador, assim como o próprio Waguinho, também perdeu força política em Belford Roxo, mas mantém influência parcial por meio de sua ligação com Daniela.
Esse embate entre os dois reforça a existência de divisões e disputas políticas internas na estatal.
🧾 Benefícios corporativos da PortosRio (ACT 2024–2026)
Os cargos comissionados e funções de confiança contam com benefícios que aumentam significativamente os ganhos mensais.
Entre os principais estão:
- Auxílio-alimentação: R$ 1.426,19 mensais;
- Auxílio-creche / babá: até R$ 598,12 por dependente;
- Incentivo educação: até R$ 598,12;
- Benefício PCD: até R$ 1.993,66 por dependente;
- Incentivo à formação: R$ 434,97 por mês;
- Curso de idiomas: R$ 350,00;
- Vale Cultura: R$ 50,00;
- Seguro de vida: cobertura de até 25 vezes o salário-base.
Com todos os adicionais e gratificações, a remuneração total de alguns cargos ultrapassa R$ 60 mil mensais.
⚖️ Waguinho fora do poder, mas ainda cercado de aliados
Mesmo fora do poder e inelegível, Waguinho mantém uma rede de aliados na PortosRio, embora enfrente resistência de antigos apoiadores.
As tensões internas entre ele, Danielzinho e outros ex-integrantes de sua base mostram que as divisões políticas de Belford Roxo foram levadas para dentro da estatal, que hoje abriga um grupo marcado por disputas, atritos e perda de influência.
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