
Um homem abriu fogo contra centenas de fiéis em uma igreja mórmon em Grand Blanc, no estado do Michigan, deixando pelo menos quatro mortos e um número ainda desconhecido de feridos, neste domingo (29). Em seguida, ele iniciou um incêndio no local.
O atirador, que usava um rifle de assalto, foi baleado e morto por dois policiais, segundo a imprensa americana. O homem foi identificado pelas autoridades como um veterano da Marinha americana de 40 anos que serviu no Iraque.
Ele jogou uma caminhonete contra o edifício e iniciou os disparos contra fiéis que estavam reunidos em um culto. Antes de ser contido pelos policiais, ele ateou fogo na igreja.
O Corpo de Fuzileiros Navais informou à Fox News que o homem serviu de 2004 a 2008 como mecânico automotivo e operador de recuperação de veículos.
Um policial disse à imprensa no local que dez vítimas foram levadas para hospitais locais após serem baleadas. Até o momento, quatro mortes foram confirmadas, incluindo de duas pessoas encontradas sob os escombros da igreja incendiada.
As autoridades seguem em busca de outras nove pessoas desparecidas, segundo a Fox News.
O atentado no Michigan ocorreu um dia após o anúncio da morte de Russel M. Nelson, líder da igreja mórmon, aos 101 anos.
FBI lidera investigação sobre o atentado
O ataque a tiros contra uma igreja mórmon no Michigan é o episódio mais recente de uma onda de violência contra espaços religiosos nos Estados Unidos.
Cerca de um mês atrás, uma igreja católica foi alvo de um ataque armado, com um atirador abrindo fogo contra os vitrais do edifício, em Minneapolis, no estado de Minnesota.
Um garoto de 10 anos disse à CNN na ocasião que estava sentado assistindo ao culto a poucas cadeiras de onde o ataque teve início. Um amigo seu da igreja o salvou de ser atingido, mas acabou sendo baleado. Ao menos duas crianças foram mortas e outras 17 ficaram feridas, incluindo 14 crianças e três paroquianos com idade próxima de 80 anos.
Ainda em agosto, um homem que matou 11 fiéis e feriu outros seis em um ataque contra uma sinagoga em Pittsburgh foi condenado à morte pelos crimes. Esse foi considerado o ataque mais mortal contra judeus nos Estados Unidos.
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