Mills quer acelerar investimentos a partir de 2026 | Empresas

“O quarto trimestre não deve ter volumetria grande [de investimentos], mas teremos mais investimentos orgânicos no ano que vem, mantendo estratégia seletiva”, afirmou Sergio Kariya, diretor-presidente da Mills.

• Confira os resultados e indicadores da Mills e das demais companhias de capital aberto no portal Valor Empresas 360

No início do trimestre, a empresa comprou ativos da Next Rental, subsidiária da Pesa, de locação e equipamentos, por R$ 180 milhões. A aquisição foi concluída em agosto.

Questionada sobre taxação de dividendos, a diretora financeira e de relações com investidores, Renata Vaz, disse que a companhia estuda alternativas para “garantir o melhor retorno ao acionista”, mas que ainda não há uma estratégia definida.

Ontem, junto ao balanço, a Mills informou que pagará, em 27 de novembro, R$ 42,5 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), equivalente a R$ 0,1876 por ação, aos acionistas que compuserem a base acionária de 17 de novembro. A companhia tem yield de 6,1%, segundo estimativa do Santander.

Sobre a reclassificação de créditos fiscais extemporâneos feita no segundo trimestre, que resultou na reversão de créditos no terceiro trimestre, a companhia afirmou não esperar demais efeitos relacionados nos trimestres seguintes.

A companhia apurou lucro líquido de R$ 67,3 milhões entre julho e setembro, queda de 4,8% no ano, devido ao efeito contábil referente à reclassificação de créditos fiscais sem efeito caixa. Em termos ajustados, o lucro teria sido de R$ 85,1 milhões. Para o segundo trimestre, o ajuste leva o lucro de R$ 87,3 milhões para R$ 69,6 milhões.