
Um dia após o governo Donald Trump ter anunciado um bloqueio total de navios petroleiros sancionados que chegam ou partem da Venezuela, a presidente do México, Claudia Sheinbaum, pediu nesta quarta-feira (17) que a ONU “assuma seu papel” para evitar “derramamento de sangue” em meio à escalada das tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela.
“Independentemente das opiniões sobre o regime venezuelano, sobre a presidência de [Nicolás] Maduro, a posição do México deve ser sempre de não à intervenção […] e um apelo às Nações Unidas para que assumam seu papel para evitar qualquer derramamento de sangue e que se busque sempre a resolução pacífica dos conflitos”, afirmou a presidente de esquerda em entrevista coletiva, de acordo com informações da Agência EFE.
Sheinbaum alegou que a doutrina de política externa mexicana segue os princípios de “não intervenção, não interferência estrangeira, autodeterminação dos povos e resolução pacífica de disputas”.
“Apelamos ao diálogo e à paz, não à intervenção, em qualquer disputa internacional”, afirmou a mandatária.
Sheinbaum tem um histórico de defesa de Maduro: em agosto, quando os Estados Unidos dobraram a recompensa por informações que levem à prisão e condenação do ditador da Venezuela (a oferta agora é de US$ 50 milhões), ela alegou que o México não tinha “qualquer investigação relacionada” à relação de Maduro com o Cartel de Sinaloa, conforme alegado pela gestão Trump.
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