Manhã no mercado: Alívio nas tensões EUA-China impulsiona bolsas globais, enquanto política fiscal volta ao radar | Finanças

Por volta das 8h, o futuro do S&P 500 subia 0,25% e do Nasdaq avançava 0,29%, e o rendimento dos Treasuries de 30 anos passava de 4,609% para 4,605%, com a redução do estresse do mercado causado pelos bancos regionais dos EUA, em meio a problemas no mercado de crédito. Na Europa, o Stoxx 600 ganhava 0,65% e o FTSE MIB, da Itália, tinha alta de 1,40%.

Ainda nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lança o programa Reforma Casa Brasil, que disponibilizará R$ 40 bilhões em crédito para reformas e melhorias em moradias populares em todo o país. Os investidores podem reagir ao movimento, que mira o pleito de 2026 e deve funcionar como estímulo adicional à economia.

Por outro lado, auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) contestaram o argumento da equipe econômica e reiteraram que o Executivo deve mirar o centro da meta fiscal, e não o limite inferior, ao definir o contingenciamento de recursos no orçamento anual. Na última quarta-feira, o TCU suspendeu temporariamente a decisão que obrigava o governo Lula a perseguir o centro da meta, medida que permanece válida até que o plenário da Corte julgue o novo recurso.