
Lá fora, nesta manhã, o dólar segue forte contra moedas emergentes, avançando 0,43% contra o peso mexicano e 0,89% contra o rand sul-africano. Já o rendimento da T-note de dez anos recua, possivelmente pela maior demanda pelo papel, saindo de 4,088% para 4,063%, enquanto os índices acionários em Wall Street caem, com o S&P 500 desvalorizando 0,30% e o Nasdaq depreciando 0,68%. Na sessão de ontem, ambos os índices já haviam recuado, com o S&P 500 perdendo 1,55% e o Nasdaq depreciando 2,15%.
O que pode mudar o mau humor do investidor global são tanto comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed) como dados econômicos dos EUA. Ao longo do dia é esperado que participem de eventos ao menos cinco autoridades do BC americano, e seus discursos devem ser acompanhados com atenção, em um momento em que o mercado precifica como maior chance uma manutenção das taxas de juros pelo Fed na reunião de dezembro. Na frente de dados econômicos, os números do índice gerente de preços (PMI, na sigla em inglês), a confiança do consumidor e suas projeções de inflação podem ser gatilhos para ajuste nas expectativas em torno do próximo passo do BC americano.
No Brasil, se por um lado a notícia sobre um alívio nas tarifas dos EUA contra os produtos importados brasileiros pode abrir margem para uma melhora dos ativos, por outro por pressionar os mercados a intenção do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), em votar na próxima semana medidas com impacto fiscal negativo. O senador disse ontem que levará ao plenário da Casa um projeto com potencial de impacto de bilhões de reais para as contas públicas, horas após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicar Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal (STF).
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