Governo deixa indicações para janeiro e BC iniciará o ano com dois diretores a menos | Finanças

A informação foi publicada pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo Valor. A lei de autonomia da autoridade monetária prevê que o prazo de gestão dos diretores se estende até que os sucessores assumam os cargos. No entanto, também permite que os diretores peçam exoneração.

Nesse cenário, a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que acontecerá nos dias 27 e 28 de janeiro deve acontecer com sete membros e não com nove. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não indicou os nomes de sucessores e com a proximidade do fim do ano, o tempo para indicar, sabatinar na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal e aprovar no plenário da Casa é curto e o Congresso só retorna do recesso parlamentar em fevereiro.

A extensão de um mandato já aconteceu anteriormente e justamente quando o atual presidente do BC, Gabriel Galípolo, assumiu a diretoria de política monetária. Galípolo sucedeu o então diretor Bruno Serra Fernandes no cargo antes de ocupar a presidência.

O mandato de Serra Fernandes se encerrou em fevereiro de 2023, mas o economista permaneceu no cargo por mais um mês, até o fim de março. No dia 23 daquele mês, o então diretor foi exonerado a pedido. No período entre a saída de Serra Fernandes e a chegada de Galípolo, que aconteceu somente em julho daquele ano, Guillen assumiu o cargo.