
O vice-líder da maioria na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (PT-RS), disse que não havia apenas militantes nas manifestações contra o projeto de lei da dosimetria nas capitais do Brasil, ocorridas neste domingo (14).
“Óbvio que as manifestações foram grandes, né. Eu participei das manifestações em Porto Alegre. Tinha um sol muito forte, um calor enorme, mas muita gente. Eu achei que foi uma grande manifestação em Porto Alegre. E pelas imagens que eu vi em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, em todas as capitais. Não era militante do partido A, do partido B, via a sociedade, pessoas, trabalhadores, trabalhadoras, donas de casa, carregando sentimentos de indignação”, afirmou o deputado, em entrevista à Rádio Bandeirantes de Poá (RS) nesta segunda-feira (15).
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Dados mostram mobilização menor em relação ao 7 de setembro da direita
Dados do monitor do debate público mostram público menor em relação às manifestações de 21 de setembro, ainda contra a anistia. De acordo com o levantamento do Monitor do Debate Político, da Universidade de São Paulo, a concentração na Avenida Paulista reuniu 13,7 mil pessoas, enquanto a estimativa para o ato anterior falava em 42,3 mil. De acordo com as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, organizadoras das manifestações, ocorreram protestos em 49 cidades ao redor do país.
No dia 7 de setembro, a direita foi à Paulista em favor da anistia e em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, a USP registrou 42,2 mil pessoas, com margem de erro de 12% para mais ou para menos (entre 37,1 mil e 47,3 mil), além de 42,7 mil pessoas na orla de Copacabana. No mesmo dia, a esquerda reuniu 8,8 mil pessoas em São Paulo contra a anistia.
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