
A Coreia do Sul não pode fornecer aos Estados Unidos US$ 350 bilhões em dinheiro, como sugerido por Washington em um acordo para reduzir tarifas, segundo um alto funcionário coreano.
“Nosso posicionamento não é uma tática de negociação”, afirmou o assessor de segurança nacional Wi Sung-lac em entrevista à emissora Channel A News na noite de sábado (27). “Objetivamente e de forma realista, não é um valor que conseguimos sustentar”, acrescentou. “Não podemos pagar US$ 350 bilhões em dinheiro.”
Seul e Washington haviam concordado, em julho, com um compromisso de investimento de US$ 350 bilhões como parte de um acordo comercial mais amplo para reduzir as tarifas americanas de 25% para 15%, mas os dois lados continuam divididos sobre como estruturar o aporte.
Autoridades sul-coreanas buscam empréstimos e um acordo de swap cambial bilateral com os EUA para suavizar o impacto econômico, observando que a quantia representa mais de 80% das reservas internacionais do país.
O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, teria dito a autoridades sul-coreanas que Washington prefere o investimento em dinheiro, e não em empréstimos. O presidente Donald Trump descreveu recentemente a contribuição como “adiantada”.
Wi disse que o governo está explorando alternativas e espera avanços quando os dois líderes se encontrarem na Cúpula da APEC, em Gyeongju, no próximo mês.
Separadamente, o ministro das Finanças da Coreia, Koo Yun-cheol, disse a jornalistas no sábado que concluiu as conversas com os EUA sobre a taxa de câmbio e anunciará os detalhes em breve, segundo a agência Yonhap, destacando que essas discussões são separadas das negociações sobre o swap cambial.
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