
O presidente da Bolívia, Rodrigo Paz, declarou na noite de quarta-feira (17) que o país andino está em emergência econômica, financeira, energética e social e anunciou a suspensão dos subsídios aos combustíveis.
A medida era utilizada pelo governo boliviano desde 2004 para segurar os preços dos combustíveis. Paz argumentou que tal política se tornou “absolutamente irracional” e agora será substituída pelo estabelecimento de preços “claros e públicos”.
O mandatário de centro-direita, que ao assumir a presidência em novembro deu ao fim a quase 20 anos ininterruptos de governos do partido Movimento ao Socialismo (MAS), disse que a Bolívia enfrenta “a pior crise econômica, financeira, social e ambiental da história”.
“Se eu disser que está tudo bem, todos os bolivianos sabem que é mentira”, disse o presidente em pronunciamento, segundo informações do jornal El Deber.
Paz, eleito em segundo turno em outubro com a plataforma “Capitalismo para Todos”, disse que herdou uma Bolívia “ferida economicamente, ferida em suas reservas, sem dólares, com inflação crescente, sem combustível e com um Estado dilacerado por dentro”.
“A Bolívia está doente. Foi devastada como em uma guerra. Fomos abandonados, fomos saqueados como país”, disse Paz.
Além do fim dos subsídios, o presidente boliviano anunciou reajustes e ampliação de benefícios sociais e elevação do salário mínimo em 20%. Outra medida do pacote é a proibição de que o Banco Central da Bolívia volte a financiar empresas públicas.
Os Estados Unidos elogiaram o pacote econômico anunciado por Paz. “Os Estados Unidos saúdam o anúncio feito hoje pelo presidente Rodrigo Paz de um importante pacote de reformas econômicas com o objetivo de restaurar a estabilidade, a prosperidade e o investimento na Bolívia após décadas de políticas fracassadas”, disse o secretário de Estado, Marco Rubio, em comunicado.
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