
O governo do ex-presidente dos Estados Unidos Joe Biden limitou temporariamente o compartilhamento de informações de inteligência com Israel durante a guerra em Gaza, por “preocupações” relacionadas à condução das operações militares e ao “tratamento de prisioneiros palestinos”, segundo reportagem da agência Reuters publicada nesta sexta-feira (12).
De acordo com a Reuters, autoridades da inteligência norte-americana suspenderam, por ao menos alguns dias, o envio de um sinal de vídeo ao vivo de um drone dos Estados Unidos que sobrevoava a Faixa de Gaza. As imagens vinham sendo utilizadas por Israel em operações de busca por reféns e por terroristas do grupo Hamas, segundo fontes ouvidas pela agência sob condição de anonimato.
Ainda conforme a Reuters, os Estados Unidos também impuseram restrições sobre como Israel poderia utilizar determinadas informações de inteligência em operações contra alvos militares de alto valor em Gaza. Fontes disseram à Reuters que essas limitações foram adotadas de forma “pontual e tática”, sem representar uma ruptura formal da cooperação entre os dois países.
Segundo a reportagem, a decisão ocorreu em meio a preocupações crescentes dentro da comunidade de inteligência dos EUA sobre o suposto número de civis mortos nas operações israelenses e sobre relatos de “maus-tratos” a prisioneiros palestinos por parte do Shin Bet, o serviço de segurança interna de Israel. As autoridades americanas também teriam avaliado que Israel não havia fornecido garantias suficientes de que as informações compartilhadas seriam usadas em conformidade com o direito de guerra, exigência prevista na legislação dos Estados Unidos.
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