O diretor de política econômica do Banco Central, Diogo Guillen, afirmou nesta segunda-feira (29) que a autoridade monetária quer aumentar a base da pesquisa Firmus, hoje com 338 empresas, e consolidar também a base de respondentes. A declaração foi feita durante o lançamento da quinta edição trimestral da Firmus, sendo a primeira após a fase piloto.
A pesquisa Firmus é destinada a captar a percepção de empresas não financeiras sobre a situação de seus negócios e sobre variáveis econômicas relevantes para suas decisões. Segundo Guillen, outros BCs que fazem pesquisas semelhantes relatam que é comum que companhias deixem de responder a pesquisa após algum tempo, pois não veem benefícios diretos – embora seja grande a contribuição para a formulação da política monetária.
O diretor ressaltou ainda que as respostas da Firmus são anônimas, pois o BC não divulga detalhes, só números agregados. Esta era uma preocupação de muitos respondentes.
Ele também comentou que, nas últimas duas edições da pesquisa Firmus – ainda na fase piloto -, foi feita uma pergunta específica sobre impactos recentes da mudança da política comercial dos EUA.
“Muita gente falou que não teve impacto das tarifas, alguns falaram que teve algum impacto”, comentou Guillen.
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