
Após se reunir na noite desta segunda-feira (17) com o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, disse que não há acordo para votar o parecer do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) referente ao PL Antifacção.
Sobre a decisão de adiar ou manter a votação, prevista para amanhã, a ministra afirmou que cabe ao presidente da Casa. Segundo ela, Motta afirmou que o relator trabalha em uma nova versão do parecer – a quinta.
“Nós viemos aqui conversar para trazer nossas preocupações sobre o texto, reafirmar os pontos. Tem a questão do tipo penal facção criminosa, a questão do perdimento extraordinário, que pra gente é muito importante, a questão dos fundos federais da polícia, e ele me disse que conversou muito com o relator e teve avanços em muitos pontos. Então, combinamos de fazer uma nova conversa, amanhã, com o Ministério da Justiça e [o ministro Ricardo] Lewandowski para que pudéssemos fazer novas observações no texto”, disse a ministra a jornalistas na saída da reunião.
Gleisi reconheceu ainda que é uma matéria complexa, mas disse que o governo está preparado para levar adiante essa discussão. “Vamos tentar influenciar ao máximo, pela importância que tem a matéria”, ressaltou.
Sobre a possibilidade de a oposição apresentar um destaque com a equiparação das facções criminosas ao terrorismo, Gleisi disse que “a oposição tem direito de apresentar o que quiser” e que o governo “fará o debate em plenário”, mas afirmou que a equiparação é prejudicial ao país.
“Já não basta a faca que enfiaram no nosso pescoço com as sanções do Trump? A oposição tem que pensar no Brasil.”
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