Bolsonaro foi considerado culpado por liderar uma trama cujo objetivo era mantê-lo no cargo mesmo após perder a eleição para Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022. A defesa do ex-presidente nega a relação dele com qualquer plano golpista e diz que não há provas. Bolsonaro poderá recorrer da decisão.
O julgamento da Primeira Turma do STF é, até agora, o ponto mais crítico da trajetória de um dos principais nomes da política nacional do período recente. Aos 70 anos, filiado ao PL, o nono partido de sua história partidária, Bolsonaro ascendeu ao posto de liderança da direita no momento em que os partidos tradicionais lidavam com o impacto de grandes investigações policiais, entre elas a Operação Lava-Jato.
A consolidação da imagem pública de uma espécie de porta-voz do antipetismo contribuiu para sua conquista da Presidência da República em 2018. A partir daí, Bolsonaro deu início a um governo conservador, com forte apoio de grupos religiosos e militares. Nos quatro anos seguintes, enquanto tentou emplacar medidas liberais na economia, o então presidente manteve como estratégia política os ataques à esquerda e uma retórica dúbia, pautada pelos sucessivos embates com o Judiciário e recorrentes ameaças de rompimento com as normas democráticas.
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