
A cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro foi concluída sem intercorrências (problemas ou imprevistos). A informação foi divulgada pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) por volta das 13h desta quinta-feira (25) e em seguida confirmada pela equipe médica.
Bolsonaro foi internado no Hospital DF Star na manhã da última quarta-feira (24) para reparação de duas hérnias inguinais. Além da correção das hérnias na região da virilha, a internação também busca tratar um quadro persistente de soluços. Hérnias inguinais são falhas na parede abdominal que podem levar a quadros médicos mais graves se não forem tratadas.
“O procedimento realizado hoje transcorreu conforme o previsto, que foi uma herniorrafia inguinal bilateral. O presidente tinha uma hérnia que a gente chama do tipo misto, era uma hérnia direta e indireta, no termo técnico. Foi corrigida, foi colocado um reforço abdominal, foi colocada uma tela de material plástico, que é o polipropileno”, disse o médico Cláudio Birolini. Segundo ele, Bolsonaro recebeu anestesia geral, mas já se recupera consciente no quarto.
Michelle publicou informações sobre o andamento do procedimento durante o período da manhã em suas redes sociais. Ela informou que Bolsonaro havia sido encaminhado ao centro cirúrgico por volta das 9h30. “Meu amor acabou de ir pra o centro cirúrgico”, disse. “Peço que unam a nós em oração por ele [Bolsonaro] e por toda a equipe médica”, continuou Michelle, ao apontar sua confiança de que “Deus está no controle de todas as coisas”.
Médicos cogitam nova operação para corrigir crises de soluço
De acordo com laudo da PF, Bolsonaro apresenta crises que podem chegar a até 40 episódios por minuto.
“O soluço gera muito cansaço, prejudica o sono e você em um pós operatório precisa que o organismo se recupere e ele está sendo praticamente agredido por esse soluço”, disse o médico Brasil Caiado.
Segundo ele, a equipe quer tentar resolver o problema sem uma nova cirurgia, mas se isso não for possível, Bolsonaro pode ser submetido a novo procedimento na próxima segunda-feira (29). A ideia dos médicos é realizar um bloqueio anestésico do nervo frênico. Segundo Birolini, isso significa localizar os nervos que provocam os soluços por meio de exames de ultrassom e injetar neles substâncias anestésicas e corticóides.
O ex-presidente segue internado sob vigilância de dois agentes da Polícia Federal, 24h por dia, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A saída marca a primeira vez que Bolsonaro deixa a custódia policial desde que foi preso, em novembro. Essa é a oitava cirurgia a que Bolsonaro é submetido desde 2018, quando levou uma facada na barriga.
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