
Uma acareação entre Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, Ailton de Aquino, diretor de Fiscalização do Banco Central, e Paulo Henrique Costa, ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. O ministro é relator, no STF, da investigação sobre fraude na negociação para a venda do Master ao BRB, em uma operação que envolveria uma carteira falsa de créditos de R$ 12,2 bilhões, segundo a Polícia Federal.
A audiência está pré-agendada para 30 de dezembro, penúltimo dia de 2025, em pleno recesso do Judiciário. Toffoli determinou a acareação sem pedido prévio dos investigadores da PF responsáveis pela apuração do caso, no âmbito do processo sigiloso sob sua relatoria no tribunal. Em 15 de dezembro, o ministro já havia determinado a realização, no prazo de até 30 dias, de oitivas de investigados e de dirigentes do Banco Central para a retomada do caso Master.
Em março deste ano, o Conselho de Administração do BRB aprovou a compra de 58% do Banco Master, mas a operação acabou barrada pelo Banco Central em setembro. Investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal apontou que, antes mesmo da formalização do negócio, o Master teria forjado e vendido cerca de R$ 12,2 bilhões em carteiras de crédito consignado ao BRB – sendo R$ 6,7 bilhões em contratos falsos e R$ 5,5 bilhões em prêmios, valor que supostamente representaria a carteira, acrescido de um bônus.
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