
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ, na sigla em inglês) divulgou nesta terça-feira (23) cerca de 30 mil páginas adicionais de documentos relacionados ao financista Jeffrey Epstein e afirmou que as alegações contra o presidente Donald Trump nos arquivos são “falsas e sensacionalistas”.
“Alguns desses documentos contêm alegações falsas e sensacionalistas contra o presidente Trump, que foram submetidas ao FBI pouco antes da eleição de 2020. Para que fique claro: as alegações são infundadas e falsas e, se tivessem um mínimo de credibilidade, certamente já teriam sido usadas como arma contra o presidente Trump”, afirmou o DOJ, em post no X.
“No entanto, sob nosso compromisso com a lei e a transparência, o Departamento de Justiça está divulgando esses documentos com as proteções legalmente exigidas para as vítimas de Epstein”, acrescentou a pasta.
Na última sexta-feira (19), venceu o prazo estipulado por uma lei aprovada no Congresso americano e sancionada por Trump para que o DOJ divulgasse todos os documentos sobre as acusações federais contra Epstein, que se matou na prisão em 2019, enquanto aguardava julgamento por um esquema de tráfico sexual.
Apenas parte dos documentos foi divulgada na sexta-feira e o DOJ informou que os restantes seriam publicados nas semanas seguintes, o que gerou críticas da oposição democrata.
Entre os documentos revelados nesta terça-feira, está um e-mail de 8 de janeiro de 2020 enviado por um procurador assistente dos EUA do Distrito Sul de Nova York, que relatou que Trump teria viajado no jato particular de Epstein pelo menos oito vezes entre 1993 e 1996, “incluindo pelo menos quatro voos nos quais [Ghislaine] Maxwell também estava presente”.
A socialite inglesa Ghislaine Maxwell foi sócia e namorada de Epstein e cumpre pena de 20 anos de prisão por acusações relacionadas ao esquema de tráfico sexual do financista.
Em outro documento divulgado hoje, Epstein diz numa carta de 2019 (quando Trump estava no seu primeiro mandato) ao médico Larry Nassar, condenado por abusar de atletas da seleção feminina de ginástica dos EUA, que “nosso presidente também compartilha nosso amor por garotas jovens e atraentes”.
Trump sempre negou conhecimento ou participação no esquema de tráfico sexual de Epstein e nunca foi acusado por fatos relacionados, assim como o ex-presidente democrata Bill Clinton (1993-2001).
Nos arquivos divulgados na sexta-feira, Clinton apareceu em fotos com Epstein e Maxwell. Na segunda-feira (22), o democrata pediu ao governo Trump que divulgue imediatamente todos os arquivos nos quais ele aparece.
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