
Cotado como pré-candidato à reeleição em 2026, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera todos os cenários da disputa presidencial do primeiro turno, com 38%, segundo pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta terça-feira (9). Os nomes ligados ao bolsonarismo variam entre 17% e 23% das intenções de voto, com uma ligeira vantagem da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) em relação ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Nos quatro cenários testados pelo instituto, o presidente registra 38% das intenções de voto. Em cada um desses cenários, foi colocado um nome ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a disputa com Lula. Michelle aparece com 23%, Flávio chega a 19%, Eduardo tem 18% e Tarcísio, 17%.
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Durante o período das entrevistas para a pesquisa, o senador Flávio Bolsonaro anunciou sua pré-candidatura presidencial no domingo (5), que teria o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente está inelegível e preso, condenado a 27 anos e 2 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.
A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 8 de dezembro, com 2000 entrevistados em 131 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
Os outros nomes da direita e do centro não chegam a dois dígitos nas intenções de voto. O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), tem entre 8% e 9%. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), registra entre 5% e 7. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), tem entre 3% e 5%. Os três governadores foram testados em todos os cenários com Lula e um dos candidatos bolsonaristas. Votos em branco e nulo somam entre 16% e 19%, dependendo do cenário.
Na disputa contra a ex-primeira-dama, Lula tem 38%, Michelle aparece com 23%, Ratinho Junior marca 8%, Caiado registra 5%, Zema tem 4%. Votos em branco e nulo somam 16% e eleitores que não sabem em quem votar ou não responderam, 5%.
Se o candidato do campo bolsonarista for mesmo Flávio Bolsonaro — que chegou a falar que poderia desistir dois dias depois de lançar sua pré-candidatura — Lula tem 38%, Flávio, 19% e ratinho Junior, 9%. Caiado aparece com 7% e Zema tem 5%. Votos em branco e nulo são 17% e eleitores que não responderam, 6%.
Em um hipotético cenário com Eduardo Bolsonaro, Lula aparece com 38%, Eduardo tem 18%, seguido por Ratinho Junior, com 9%, Caiado com 7% e Zema com 5%. Votos em branco e nulo são 17% e 6% não sabem em quem votarão.
No caso de uma disputa com o governador de São Paulo, Lula tem 38%, Tarcísio aparece com 17%, ratinho Junior registra 9%, Caiado tem 5% e Zema, 3%. Votos em branco e nulo, 19% e eleitores que não sabem, 8%. Aliados de Tarcísio dizem que o governador só tentará uma candidatura presidencial se tiver o aval — e apoio — da família Bolsonaro. Apesar de ser o preferido do Centrão para a disputa, o governador enfrenta a resistência dos filhos de Bolsonaro.
Lula tem a maior rejeição entre o pré-candidatos, de 44%. Em segundo lugar está Flávio Bolsonaro, com 35%. A rejeição a Eduardo Bolsonaro é de 32% e de Michelle Bolsonaro, 30%. Ratinho Junior e Romeu Zema têm 13% cada, Tarcísio de Freitas tem 11% de rejeição e Caiado, 10%.
A maioria do eleitorado (57%) acha que Lula não deveria tentar a reeleição e 40% apoiam a disputa por um novo mandato e 3% não responderam. Em agosto, 62% avaliam que o presidente não deveria concorrer à reeleição e 36% afirmam que ele deveria disputar.
Dos entrevistados, 56% afirmam que Lula não merece ser reeleito e 40% acham que ele merece; 4% não responderam.
A ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro na disputa de 2026 é vista de forma negativa por 49% dos entrevistados, positiva para 40%; 6% consideram indiferente.
Em relação ao apoio de Bolsonaro a uma candidatura, para 27% aumentaria a vontade de votar em um candidato, diminuiria para 30%, e não afetaria para 37%.
Perfil do candidato ideal
Na pesquisa, os entrevistados foram questionados sobre o posicionamento ideológico desejado para o próximo presidente. Dos ouvidos pelo instituto, 38% não têm preferência definida, priorizando a capacidade de governar; outros 27% gostariam que fosse eleito um presidente alinhado com a direita (dos quais 21% dizem alguém ligado ao bolsonarismo), 10% um presidente mais de centro e 18% uma pessoa alinhada à esquerda, dos quais 15% ao lulismo.
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