
A investigação sobre o suposto desvio de recursos do Instituto de Previdência de Belford Roxo (Previde) avançou com uma nova decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Os desembargadores da Nona Câmara de Direito Público confirmaram, por unanimidade, o bloqueio de R$ 14,9 milhões em bens do ex-prefeito Waguinho (Republicanos). A medida também mantém a indisponibilidade de bens de ex-dirigentes do instituto, reforçando os indícios de irregularidades no órgão.
Bloqueio é mantido por unanimidade
A Justiça considerou que os documentos apresentados pela Delegacia de Combate à Corrupção (Draco) demonstram risco ao erário e indícios suficientes para justificar a medida. O bloqueio foi determinado sem ouvir a defesa previamente, procedimento permitido quando há risco de ocultação patrimonial.
Segundo o acórdão, há probabilidade do direito e risco concreto de dilapidação, o que torna o bloqueio essencial para que o patrimônio público seja preservado.
Investigação aponta pagamentos suspeitos no Previde
A Draco identificou que o esquema teria funcionado por meio de pagamentos irregulares a 539 pessoas, sem vínculo com o instituto. Em apenas um único mês, os repasses suspeitos ultrapassaram R$ 40 mil, conforme registros anexados ao inquérito.
Os principais indícios citados são:
- Transferências incompatíveis com a finalidade do Previde;
- Mensagens internas mencionando uma possível “comissão de 5%” para operacionalizar pagamentos;
- Registros administrativos que apontam fraude na gestão e possível favorecimento a terceiros.
Esses elementos reforçam a suspeita de que houve manipulação financeira e atuação coordenada dentro do instituto.
Quem já teve bens bloqueados
Os nomes oficialmente citados até agora são:
- Waguinho (Wagner dos Santos Carneiro) – ex-prefeito de Belford Roxo;
- Elenice Araújo de Oliveira Silveira – ex-dirigente do Previde;
- Iolanda Curitiba de Souza Assis – ex-dirigente do Previde;
- Rosemery da Silva Barcellos Aleixo – ex-dirigente do Previde.
Além da direção do órgão, reportagens citam outros nomes que teriam recebido valores irregulares, como Suelen Corrêa de Medeiros, ex-secretária de Infraestrutura, e seus familiares Tiago Corrêa e Gilvan Corrêa. Outro nome mencionado em documentos anexos é Ronaldo da Costa Villardi, ligado a um grupo político da região.
A lista completa dos 539 beneficiários dos repasses suspeitos segue sob sigilo. Assim que novos nomes e valores forem liberados, o BelfordRoxo24h vai divulgar todos os detalhes no canal oficial do WhatsApp:
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Justiça descarta perseguição política
A defesa de Waguinho alegou perseguição e irregularidades no processo. O TJ-RJ rejeitou a tese e reafirmou que a medida é legal, proporcional e necessária para resguardar os cofres públicos.
Para a Justiça, os indícios são robustos e documentados, justificando o bloqueio como prevenção contra possível ocultação ou dilapidação de bens.
Próximos passos da investigação
O julgamento do mérito ainda está em andamento. Caso a Justiça confirme as irregularidades, os investigados poderão ser condenados a:
- ressarcir integralmente os cofres públicos;
- pagar multas;
- perder direitos políticos;
- e responder civil e criminalmente.
O caso segue em sigilo e deve continuar sendo um dos pontos mais sensíveis do cenário político de Belford Roxo.
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