
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse nesta segunda-feira (24) que a direita pode ter vários candidatos para a corrida presidencial de 2026, mas que o segmento certamente estará unido no segundo turno. Zema também voltou a repudiar a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem é aliado.
“Diferentemente do que muitos pensam, essa quantidade de candidatos, dois, três ou até mesmo quatro, não significa que a direita não está alinhada e unida, porque no segundo turno nós estaremos juntos”, afirmou Zema, ao chegar para um jantar promovido pelo Grupo Voto, na capital paulista.
O mineiro declarou que os “governadores de direita” continuam acreditando em um projeto para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Percebo que o caminho mais provável é que venhamos a ter alguns candidatos pela direita, o que é bom, já que somos governadores bem avaliados”, comentou.
Zema, que no fim de semana já tinha se manifestado em defesa de Bolsonaro, reiterou à imprensa que vê as medidas contra o ex-presidente como um “enfraquecimento da democracia” e afirmou considerar que “adversários políticos são perseguidos no Brasil”. Segundo ele, a resposta rápida à tentativa de danificação da tornozeleira eletrônica “é mais um sinal de perseguição política” que, em sua ótica, é imposta ao ex-presidente.
O governador disse que é possível que medicamentos alterem “o estado de espírito e o discernimento de uma pessoa” e que Bolsonaro estava submetido a uma “situação extrema”, que pode tê-lo levado à tentativa de romper o equipamento. Zema disse que a saída para pacificar o país é a aprovação de uma anistia e que, se não for possível um perdão aos condenados por envolvimento na trama golpista, aprovar a “dosimetria é menos mal do que nada”.
Além de Zema, outro nome citado como possível candidato à Presidência em 2026 que participou do evento foi o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD-RS). Os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) eram esperados no encontro, mas se ausentaram.
Tarcísio teve uma reunião com representantes de associações policiais e cancelou a participação. Caiado está internado após passar por uma cirurgia cardíaca. O evento “Um brinde à democracia” é realizado anualmente pelo Grupo Voto, que se define como “empresa de diplomacia empresarial e interlocução política”. O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), foi um dos homenageados.
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