
O advogado da Rumble e da Trump Media, Martin de Luca, afirmou que a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, decretada na manhã deste sábado (22), pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes é um “insulto gratuito a Trump e a Marco Rubio”, Secretário de Estado americano.
“No Brasil, a prisão preventiva exige provas concretas de risco de fuga, atos objetivos de obstrução e a constatação de que nenhuma medida menos drástica seria eficaz. Moraes não apresentou nenhuma. Ele simplesmente descreveu um plano de fuga hipotético baseado em geografia, especulação e medo de uma multidão pacífica”, publicou Martin no X.
Em seu post, ele cita as razões alegadas pelo ministro do Supremo para fundamentar a prisão preventiva, que envolvem uma “violação da tornozeleira eletrônica”, que Martin diz não ser especificada, sem provas ou explicações; “uma vigília pacífica em frente à sua casa”; “e — inacreditavelmente — o fato de Bolsonaro morar a 13 km da Embaixada dos EUA”.
“Sim. Moraes argumentou literalmente que, como Bolsonaro mora a uma curta distância de carro da embaixada americana, ele poderia tentar fugir para lá. Como se os Estados Unidos, que sancionaram Moraes por violações de direitos humanos, fossem contrabandeá-lo para fora do Brasil”, diz o advogado.
O jurista também pontua que a decisão de Moraes vem “um dia depois de os EUA terem estendido um ramo de oliveira em relação às tarifas. O momento escolhido é um ato de desafio”.
“Independentemente de você apoiar Bolsonaro ou não, prender um ex-presidente com base na distância que ele percorre de carro até a embaixada dos EUA não é o Estado de Direito”, pontua o advogado do presidente americano.
“É má-fé. É política. E trata-se de uma demonstração extraordinária de desrespeito para com a administração Trump, que agiu de boa-fé poucas horas antes”, completou.
Prisão
Preso preventivamente pela PF por determinação de Moraes, Bolsonaro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília por volta das 6h35.
Não se trata do início do cumprimento da pena por golpe de Estado. O motivo alegado para a prisão foi a “garantia da ordem pública” devido à organização de uma vigília convocada para ocorrer nas proximidades do condomínio em que Bolsonaro mora.
Segundo Moraes, o Centro de Integração de Monitoração Integrado do Distrito Federal comunicou ao Supremo uma suposta tentativa de violação da tornozeleira eletrônica às 0H08 deste sábado.
Para o ministro, haveria intenção de romper o equipamento para “garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”.
Ele sugere que Bolsonaro tentaria se refugiar na embaixada dos Estados Unidos, localizada a cerca de 13 quilômetros do condomínio de Bolsonaro, a uma distância de 15 minutos de carro.
“No caso de Jair Messias Bolsonaro, a sua recente condenação nos autos da AP 2.668/DF e a proximidade do trânsito em julgado do acórdão condenatório, bem como as novas informações trazidas aos autos no sentido da convocação de apoiadores para uma ‘vigília’ no condomínio residencial do réu, indicam alta possibilidade de tentativa de fuga, o que, nos termos da pacífica jurisprudência desta Suprema Corte, autoriza a decretação da prisão preventiva”, afirmou o ministro.
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