Itaú Unibanco tenta suspender na Justiça decisão que converteu recuperação da Oi em falência | Empresas

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Em outubro, Chevrand já havia afastado a diretoria e o conselho de administração da Oi, além de terminar a suspensão por 30 dias das obrigações financeiras contraídas após o pedido de recuperação judicial. Ao fim do período, a magistrada decidiria pela continuidade do processo de recuperação judicial ou pela liquidação da companhia.

“O Itaú ressalta que o presente recurso não tem por objetivo discutir a existência ou não do estado pré-falimentar do Grupo Oi, fato amplamente público e notório. Tampouco busca o agravante [Itaú Unibanco] manifestar apoio à gestão adotada pela companhia ou aos sucessivos inadimplementos contratuais verificados”, afirmam os advogados.

De acordo com o documento protocolado na tarde desta terça (11) no TJ-RJ, o banco defende que a recuperação judicial deve ser mantida. A falência, argumentam os advogados, “acarretará prejuízos potencialmente mais graves não apenas à coletividade de credores, mas também ao interesse público, tendo em vista a relevância e a essencialidade dos serviços prestados pelo Grupo Oi”.