
A Autoridade Palestina divulgou nesta segunda-feira (29) um comunicado em que expressa apoio ao Plano de Paz apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para encerrar a guerra em Gaza e reafirma a disposição de realizar eleições gerais um ano após o fim do conflito.
“O Estado da Palestina saúda os esforços sinceros e determinados do presidente Donald J. Trump para acabar com a guerra em Gaza e afirma sua confiança em sua capacidade de encontrar um caminho para a paz”, afirmou a nota, publicada pela agência oficial Wafa.
O comunicado foi divulgado após Trump anunciar na Casa Branca, ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o plano de 20 pontos chamado de “Plano Abrangente para Encerrar o Conflito em Gaza”. A proposta prevê cessar-fogo imediato, libertação dos reféns israelenses, fim do Hamas e da militarização e a transição de poder no enclave palestino.
No comunicado, a Autoridade Palestina afirmou estar comprometida em trabalhar com Washington, países árabes e parceiros internacionais para “garantir ajuda humanitária a Gaza, proteger os civis, impedir anexações de terras e alcançar a retirada total de Israel”. Também reiterou apoio a uma solução de dois Estados, com a criação de um Estado palestino “soberano” ao lado de Israel, em segurança e “boa vizinhança”.
O texto menciona ainda a intenção da entidade de realizar reformas políticas e institucionais, incluindo eleições presidenciais e parlamentares “dentro de um ano após o fim da guerra”. Segundo a nota, todos os candidatos deverão respeitar os compromissos internacionais da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e o princípio de “um sistema, uma lei e uma força de segurança legítima”.
Entre os compromissos listados estão a criação de um Estado palestino moderno, democrático e não militarizado, a atualização do currículo escolar em conformidade com padrões da Unesco e o fim do pagamento de benefícios às famílias de presos e terroristas mortos, substituídos por um sistema de bem-estar social auditado internacionalmente.
O posicionamento da Autoridade Palestina reforça a pressão sobre o Hamas para aceitar a proposta apresentada por Trump, que contou com a participação de líderes da Arábia Saudita, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Paquistão, Indonésia e Turquia nas negociações. O grupo terrorista islâmico, que controla Gaza desde 2007, ainda deve analisar a proposta.
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