O Rio de Janeiro viveu nesta segunda-feira (28) o dia mais violento de 2025. Uma megaoperação das forças de segurança nos Complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital, já deixou 64 mortos até às 17h, segundo informações das polícias Civil e Militar.
Entre as vítimas estão quatro policiais, sendo dois do BOPE e dois da Polícia Civil.
🚔 Operação mobiliza forças em todo o estado
A ação é considerada uma das maiores dos últimos anos, envolvendo agentes da Polícia Civil, Militar, Polícia Federal e Forças Especiais. O objetivo é desarticular facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas e ataques violentos em diferentes regiões do estado.
Desde as primeiras horas da manhã, moradores relatam intensos tiroteios, barricadas em chamas e bloqueios de vias nas comunidades. O clima é de medo e tensão, com escolas e comércios fechados durante todo o dia.
💣 Confrontos e clima de guerra
Imagens divulgadas nas redes mostram blindados em ação, helicópteros sobrevoando a região e criminosos fortemente armados enfrentando os agentes.
Fontes ligadas à segurança pública afirmam que centenas de mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos desde o início da operação.
Apesar do número oficial de 64 mortos, equipes que atuam nas comunidades confirmam que a contagem ainda não está finalizada, já que há corpos espalhados em pontos de difícil acesso, especialmente em áreas de mata e becos dominados pelo crime.
Agentes afirmam que o número total de vítimas pode aumentar nas próximas horas.
Esta já é considerada a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, superando o Massacre do Jacarezinho (2021), que deixou 28 mortos. O número atual representa mais do que o dobro daquela tragédia.
🕓 Atualização e monitoramento
As informações desta reportagem são atualizadas até às 17h.
O BelfordRoxo24h segue monitorando a operação e os desdobramentos em tempo real.
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O cenário de hoje escancara a realidade de uma cidade que vive sob tensão constante.
Enquanto o Estado reforça o combate ao crime, famílias inteiras enfrentam o medo e o luto. O número de mortos — 64 vidas perdidas em um único dia — pode ainda crescer com a contabilização total.
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