
Quase dez anos depois do rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana (MG), o Fundo Rio Doce, sob gestão do BNDES e criado para reparação dos danos, ultrapassou a marca de R$ 1,12 bilhão em liberações. O anúncio mais recente, feito nesta sexta-feira (26) durante evento no Palácio do Planalto em Brasília, foi do repasse de R$ 562,6 milhões para o Programa Especial de Saúde do Rio Doce, elaborado para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) nos territórios atingidos.
Construções e reformas de unidades de saúde estão entre as medidas a serem custeadas. O montante foi repassado ao Ministério da Saúde, que deverá distribuir os recursos referentes às ações a serem realizadas por municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo atingidos no episódio.
Além dos R$ 562,6 milhões repassados, a liberação de outros R$ 263,1 milhões já está agendada para 2026, somando assim R$ 825,7 milhões. Conforme o novo acordo de reparação, os recursos do Fundo Rio Doce contemplarão as ações a serem realizadas diretamente pelo Ministério da Saúde e outras que ficarão sob a competência dos municípios. Além disso, estão previstas iniciativas de saúde que serão executadas pelos governos de Minas Gerais e do Espírito Santo com cifras que os dois Estados receberão diretamente da Samarco.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, disse, em nota, que o novo acordo vem viabilizando avanços significativos. “O balanço dos primeiros três meses de operação do Fundo Rio Doce é bastante positivo. Com sua experiência na operação de fundos não reembolsáveis, o BNDES vem contribuindo para agilizar os repasses demandados. Estamos comprometidos com a efetiva reparação e temos certeza de que o lançamento do Programa Especial de Saúde será fundamental para ampliar os serviços e a rede de cuidados nos territórios e regiões atingidas”, disse.
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