
Rio de Janeiro – O delegado Vinícius Domingos, da CFAE (Coordenadoria de Fiscalização de Armas e Explosivos) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, apresentou uma análise completa do arsenal apreendido durante a megaoperação realizada na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha.
De acordo com o levantamento, parte das armas pertence a forças armadas estrangeiras, revelando uma rota internacional de tráfico de armamentos que chega ao território fluminense.
Análise técnica detalhada da CFAE
Durante coletiva na Cidade da Polícia, o delegado explicou que os fuzis e armas apreendidos estão sendo submetidos a uma perícia minuciosa, com foco na identificação de origem, autenticidade e plataforma de fabricação.
“Cada arma está sendo analisada individualmente. Algumas já estão em delegacias especializadas, outras foram encaminhadas para perícia. Assim que finalizarmos a avaliação técnica, todo o material será catalogado e cruzado com o banco de dados da CFAE”, afirmou o delegado Vinícius Domingos.
Segundo o delegado, a análise preliminar identificou:
- 11 fuzis da plataforma G3 (alemã);
- 13 da plataforma belga (FAL);
- 16 da plataforma russa K-47;
- diversos modelos da plataforma R (americana).
O dado mais crítico, segundo Domingos, é que mais de 90% dos fuzis da plataforma americana são falsificados, conhecidos como “cop fake” — armas com aparência de originais, mas fabricadas de forma irregular, com capacidade de disparo letal.
Armas pertencentes a forças armadas estrangeiras
A perícia inicial apontou que duas armas são das Forças Armadas da Venezuela, uma da Argentina e uma do Peru.
Esses achados reforçam que o tráfico de armas que abastece facções criminosas no Rio tem origem internacional, conectando países sul-americanos por rotas clandestinas que atravessam fronteiras terrestres.
“Identificamos marcas e inscrições de forças estrangeiras, o que comprova a circulação internacional desse tipo de armamento. É uma ameaça à segurança nacional e exige cooperação entre países”, ressaltou o delegado.
Rotas e falsificação de armamentos
De acordo com o delegado, as investigações indicam que boa parte das armas falsificadas entra no Brasil por rotas que passam pelo Paraguai e pela Amazônia, sendo montadas e adaptadas no próprio território brasileiro.
Domingos exibiu um dos fuzis apreendidos, que trazia o nome de uma fabricante alemã, mas que não era original.
“Percebe-se pelo padrão de gravação e acabamento que é uma cópia falsificada. São armas com aptidão de tiro, capazes de matar, mas sem a mesma precisão de um armamento autêntico”, explicou o delegado.
Destino do arsenal apreendido
Após a conclusão das perícias, as armas serão registradas no banco de dados da CFAE, para que possam ser cruzadas com outras investigações em andamento.
A Polícia Civil também avalia a possibilidade de destinar parte das armas em boas condições ao uso das forças de segurança, mediante autorização judicial.
Repercussão e apoio público
A sociedade reagiu positivamente ao detalhamento apresentado pela Polícia Civil.
Nas redes sociais, moradores do Rio elogiaram a postura técnica e transparente do delegado, reforçando o apoio às ações integradas das forças de segurança no combate ao crime organizado.
A operação no Complexo da Penha segue sendo vista como uma das mais expressivas do ano, com grande volume de apreensões e neutralizações de criminosos armados.
⚠️ Atenção com cenas fortes
No canal oficial do BelfordRoxo24h no Telegram, estão sendo divulgados vídeos e imagens exclusivas da operação, incluindo o momento em que as equipes localizaram os corpos dos criminosos e o arsenal completo apreendido.
O conteúdo é forte e recomendado apenas para maiores de 18 anos, por conter cenas sensíveis e realistas.
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A operação na Vila Cruzeiro e a análise técnica apresentada pela Polícia Civil reforçam que o crime organizado no Rio de Janeiro ultrapassou fronteiras.
A presença de fuzis estrangeiros e de armamentos falsificados evidencia um cenário globalizado da violência, onde o tráfico internacional de armas alimenta as facções locais.
A transparência da CFAE e a postura do delegado Vinícius Domingos fortalecem a credibilidade da Polícia Civil e demonstram a importância de inteligência e integração internacional no combate à criminalidade.
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