
Ao participar de evento em Brasília neste sábado (4), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, comemorou avanços em tarifas para os Estados Unidos em alguns segmentos específicos nos últimos dias, como o de madeiras, após o encontro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Alckmin classificou a aproximação de Trump e Lula como “um primeiro passo importante” na resolução da crise gerada pelas tarifas de 50% na importação de produtos brasileiros pelos Estados Unidos e brincou ao dizer que foi professor de química, sem mencionar diretamente a frase de Trump de que houve “química” com Lula.
“Depois da conversa do presidente Lula com o presidente Trump [na ONU], esta semana agora, na segunda-feira passada [o país] tirou alguns produtos [do tarifaço] e passou para a sessão 232. Então, madeira macia e serrada estavam com [tarifa de] 50%, e passou para 10%,. Armário, móveis e um detalhamento de produtos, estavam em 50%, e passou para 25%”, afirmou.
A seção 232 aplica tarifas específicas, que representam 23,3% das exportações brasileiras aos EUA, o equivalente a US$ 9,4 bilhões.
A inclusão dos produtos nessa lista significa, segundo o vice-presidente, que o Brasil e outros países ficam em posições iguais: “E o que é a seção 232? Nós e o mundo estamos iguais. Quando fala em armários e móveis, é 25% [de tarifa] para o Brasil e o mundo todo. Então não perde competitividade. Então tivemos alguns avanços”, disse.
Alckmin também celebrou o encontro de Lula e Trump “como um primeiro passo importante” e disse ter convicção de que “teremos próximos passos”. Ele voltou a afirmar que não há razões para a imposição das tarifas pelos Estados Unidos, até pelo fato de que o Brasil é um dos três únicos países do G20 – ao lado de Reino Unido e Austrália – com os quais os Estados Unidos têm superávit comercial.
“O Brasil não é problema, é solução. Nós temos aí uma avenida pela frente de aumentar investimentos recíprocos e complementariedade econômica. Vamos aguardar”, afirmou.
Ao ser novamente questionado por jornalistas sobre reuniões entre representantes entre Brasil e Estados Unidos e mudança no tom das conversas após a aproximação de Trump e Lula, Alckmin fez uma brincadeira:
“Eu fui professor do cursinho para Medicina, dei aula de química. A química é uma ótima solução”.
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