
O bitcoin (BTC) opera em forte alta nesta quinta-feira (27), continuando a recuperação que se iniciou no último fim de semana. A maior das criptomoedas já vale US$ 11 mil a mais do que no último fundo, deixando investidores esperançosos de um “rali de Natal” após as quedas de outubro e novembro.
Quem ajudou as criptomoedas a se recuperarem foi o mercado tradicional, principalmente com os desempenhos positivos das ações de empresas de tecnologia, tais quais Alphabet (controladora do Google) e Nvidia. Vale lembrar, contudo, que hoje a liquidez deve ser reduzida por conta do feriado de Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, então não dá para contar com os fluxos de capital provenientes de Wall Street.
Às 10h33 (horário de Brasília) o bitcoin sobe 4,7% em 24 horas, cotado a US$ 90.610, conforme dados do CoinGecko. Em reais, a moeda digital avança 4,2% a R$ 485.536, segundo cotação do Cointrader Monitor.
Entre as altcoins, o ether, moeda digital da rede Ethereum, sobe 2,9% a US$ 2.994. Enquanto isso, o XRP, token de pagamentos internacionais da Ripple, avança 1% a US$ 2,18; a solana (SOL) tem alta de 3,7% a US$ 141,07; e o BNB (token da Binance Smart Chain) registra ganhos de 3,2% a US$ 885,07.
O valor de mercado somado de todas as criptomoedas do mundo atualmente é de US$ 3,19 trilhões.
Segundo o analista de criptoativos Beto Fernandes, o cenário geopolítico também colabora para um retorno do apetite por risco. O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu à primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, para diminuir o tom das críticas à China. Os dois países asiáticos vivem uma crise diplomática desde que Takaichi afirmou que o Japão mobilizaria tropas em caso de uma invasão chinesa a Taiwan.
Além disso, a China comprou dez carregamentos de soja dos EUA, no valor de US$ 300 milhões, após um telefonema entre o presidente chinês, Xi Jinping, e Trump. As notícias representam uma consistente melhora nas relações entre China e EUA.
Por outro lado, Fernandes alerta para a importância de se acompanhar os movimentos dos mineradores de bitcoin nos próximos dias. “Há alguns dias, eles intensificaram o envio de BTCs às exchanges, indicando uma tendência de vendas. E os dados on-chain sugerem que isso pode continuar no curto prazo, já que o custo de mineração está deixando uma margem de lucro muito pequena, forçando uma venda mais constante e antecipada”, afirma.
Em relatório, a consultoria Vault Capital diz que o preço do bitcoin agora se aproxima de resistências importantes nos US$ 93.500 e US$ 95 mil. “Esses níveis são cruciais: recuperá-los gradualmente é o que devolve sustentação à estrutura de alta”, avaliam os consultores.
Nos fundos negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin à vista que operam nas bolsas americanas, foi registrado ontem um saldo líquido positivo de US$ 21,1 milhões.
O principal responsável pelo fluxo comprador foi o IBIT, da BlackRock, com US$ 42,8 milhões de excesso de compras de cotas em relação às vendas.
Já nos ETFs de ether, o fluxo foi positivo em US$ 60,8 milhões. O maior alvo da entrada de recursos foi o ETHA, da BlackRock, com US$ 50,2 milhões.
Por fim, nos ETFs de solana, o saldo foi negativo pela primeira vez desde o lançamento dos fundos, com fluxo vendedor de US$ 8,2 milhões.
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