
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que um acordo comercial com a China poderá ser assinado nesta quinta-feira, durante encontro com seu homólogo chinês, Xi Jinping, na Coreia do Sul.
Trump disse esperar que os dois líderes tenham uma reunião bem-sucedida e descreveu o presidente chinês como um negociador firme.
A reunião entre os dois líderes está sendo realizada em uma base aérea sul-coreana e visa discutir uma possível trégua na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.
O encontro, realizado na cidade portuária de Busan, no sul do país, é o primeiro entre os dois líderes desde que Trump retornou à presidência em janeiro e encerra a intensa viagem do presidente americano pela Ásia.
Trump demonstrou repetidamente otimismo quanto à possibilidade de chegar a um acordo com Xi durante as conversas, que ocorreram paralelamente à cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), especialmente após um avanço nas negociações comerciais com a Coreia do Sul no dia anterior.
No entanto, com ambos os países cada vez mais dispostos a adotar posturas firmes em disputas econômicas e geopolíticas — que analistas comparam a uma nova Guerra Fria —, ainda há muitas dúvidas sobre a durabilidade de qualquer trégua comercial.
A guerra comercial reacendeu neste mês, após Pequim propor uma ampliação significativa das restrições à exportação de minerais de terras raras, essenciais para aplicações de alta tecnologia, setor no qual a China é líder. Em resposta, Trump prometeu impor tarifas adicionais de 100% sobre exportações chinesas e outras medidas, incluindo possíveis restrições à exportação de produtos fabricados com software americano para a China — ações que poderiam desestabilizar a economia global.
“O G2 se reunirá em breve”, publicou Trump na Truth Social pouco antes de pousar em Busan para encontrar Xi na base aérea de Gimhae. Em outra publicação, ele afirmou que os EUA intensificariam imediatamente os testes com armas nucleares, citando o crescimento do arsenal chinês.
Após intensas negociações no fim de semana, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou esperar que Pequim adie por um ano as restrições às terras raras e retome a compra de soja americana, essencial para os agricultores dos EUA, como parte de um “acordo substancial” a ser firmado entre os líderes. Segundo a Reuters, a China comprou seus primeiros carregamentos de soja dos EUA em vários meses, na véspera da cúpula.
A Casa Branca sinalizou que espera que esta seja a primeira de várias reuniões entre Trump e Xi no próximo ano, incluindo possíveis visitas de Estado, indicando um processo de negociação prolongado. No entanto, Trump busca avanços rápidos, em negociações acompanhadas de perto por empresas em todo o mundo.
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