O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Rodrigo Bacellar (União), fez um apelo nesta quinta-feira (24), durante a sessão plenária, por uma união nacional para fortalecer a segurança pública no estado do Rio de Janeiro. A declaração ocorreu após um tiroteio na Zona Norte da cidade, que resultou na morte de um inocente, Paulo Roberto de Souza, de 60 anos.
Bacellar enfatizou a necessidade de uma ação conjunta e imediata dos líderes políticos, colocando de lado diferenças partidárias para buscar soluções concretas para a segurança pública. Ele propôs um esforço coletivo envolvendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador Cláudio Castro (PL), o prefeito Eduardo Paes (PSD), deputados estaduais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), além dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
“Passou da hora de reunirmos o presidente da República, o ministro da Justiça, o chefe da Polícia Federal, o STF, deputados e governadores para buscar uma solução nacional que comece pelo Rio de Janeiro. Isso se tornou um problema de todo o país. O Código Penal precisa ser reavaliado urgentemente. Se necessário, que tragam de volta o Exército e a Marinha”, declarou Bacellar.
Rio de Janeiro como ponto de partida
O deputado sugeriu que essa solução nacional tenha o Rio de Janeiro como ponto de partida, destacando a importância do estado, especialmente da capital, como principal destino turístico do país. Bacellar também fez coro à fala do deputado Márcio Gualberto (PL), presidente da Comissão de Segurança da Alerj, que mencionou o uso do Rio como um “laboratório” em decorrência da ADPF 635, do STF, que restringe as operações policiais em comunidades.
“O Rio se tornou um laboratório, mas é um lugar que o mundo inteiro gosta de visitar. Precisamos encontrar uma solução que comece pelo Rio de Janeiro, que é o ponto mais vulnerável da segurança pública no Brasil, e promover uma união entre diferentes vertentes ideológicas”, afirmou Bacellar.
Homenagem à vítima
Durante a sessão, Bacellar lamentou a morte de Paulo Roberto de Souza, que foi baleado na cabeça durante o fogo cruzado na manhã desta quinta-feira. Em um gesto de solidariedade, o plenário da Alerj fez um minuto de silêncio em homenagem à vítima.
“É uma situação muito triste. Muitas vezes parece que só sentimos a dor do outro quando ela nos atinge diretamente. E se fosse o pai, o tio ou um amigo querido de alguém? Precisamos agir para que situações como essa não se repitam”, concluiu Bacellar.
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