A Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta quarta-feira (19), a soltura de Valdenir da Silva Almeida, de 39 anos, suspeito de assassinar sua companheira, Ilines Valesca da Silva Carnaval, de 29 anos. A decisão foi proferida pelo juiz Samuel de Souza Kassawara, da 1ª Vara Criminal de Belford Roxo, após análise do laudo pericial que, segundo a defesa, não apontou indícios suficientes para manter a prisão do suspeito.
Reviravolta no caso
Valdenir havia sido preso no final de janeiro, logo após Ilines ser encontrada morta no banheiro da casa onde o casal morava, com sinais de enforcamento. Na época, ele alegou que a vítima teria tirado a própria vida. No entanto, imagens de câmeras de segurança do prédio mostram que as agressões começaram no corredor do edifício.
Apesar das evidências, a Justiça entendeu que não há mais motivos para manter a prisão temporária do suspeito, e ele deve ser liberado ainda nesta quinta-feira (20), aguardando o alvará de soltura.
Denúncias de agressão antes do crime
A personal trainer havia relatado agressões anteriores. Em dezembro de 2024, pouco antes do crime, Ilines confidenciou à irmã que estava sendo agredida pelo companheiro. Em um áudio enviado antes da tragédia, a vítima relatou o desespero para buscar ajuda e formalizar uma denúncia.
“Eu preciso ir para a delegacia, preciso fazer corpo de delito. Preciso ir para a delegacia da mulher! Eu não posso ir sozinha, não tenho condições de ir sozinha. Ele me machucou, foi naquele dia que você me ligou. Não me machucou tanto, mas ele me bateu”, dizia Ilines, chorando.
Indignação e revolta
A soltura de Valdenir causou revolta entre familiares, amigos e ativistas de direitos das mulheres. O caso segue sendo investigado, e há expectativa de que o Ministério Público possa recorrer da decisão.
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