Belford Roxo, quinta-feira, 3 de julho de 2025 – Astrônomos da NASA e de observatórios parceiros confirmaram que o corpo celeste catalogado como 3I/ATLAS (C/2025 N1) não nasceu no nosso Sistema Solar: trata-se do terceiro objeto interestelar já identificado, após ‘Oumuamua (2017) e 2I/Borisov (2019). A descoberta foi feita em 1.º de julho pelo telescópio ATLAS, no Chile, e validada horas depois pelo Minor Planet Center.
O que sabemos até agora
- Origem e órbita – A trajetória é hiperbólica, ou seja, o astro não está gravitacionalmente ligado ao Sol — um carimbo inequívoco de que veio de outro sistema estelar.
- Velocidade – 3I/ATLAS viaja a cerca de 68 km/s (≈ 245 000 km/h), ultrapassando a órbita de Júpiter em direção ao interior do Sistema Solar.
- Distâncias de segurança – O perigeu (ponto mais próximo da Terra) ocorrerá em outubro, a 1,8 UA (≈ 270 milhões km). Não há risco de impacto.
- Composição provável – As primeiras imagens mostram uma leve “coma” de poeira e gelo, sugerindo natureza semelhante a cometas, diferindo do formato rochoso e misterioso de ‘Oumuamua.
Por que isso é importante
- Raridade científica – Apenas três objetos interestelares foram detectados até hoje; cada um carrega pistas sobre a formação de planetas em outros sistemas.
- Avanço tecnológico – A rapidez na confirmação demonstra a evolução dos alertas de impacto (ATLAS) e do rastreio internacional, essenciais para defesa planetária.
- Janela de observação – Até setembro será possível acompanhar o cometa com telescópios amadores de médio porte, antes de ele se ocultar atrás do Sol e reaparecer em dezembro.
Como observar
- Procure céus escuros longe da poluição luminosa.
- Use um telescópio de, no mínimo, 200 mm de abertura — o brilho estimado é de magnitude 14.
- Plataformas como o Virtual Telescope Project transmitirão sessões ao vivo; fique atento à agenda.
Próximos passos da pesquisa
Laboratórios da NASA, ESA e universidades ao redor do mundo já estão programando espectroscopias para medir a assinatura química do visitante interestelar. Qualquer anomalia poderá revelar moléculas nunca vistas em cometas locais, ampliando nosso entendimento sobre a diversidade de matérias-primas cósmicas.
BelfordRoxo24h segue monitorando cada atualização sobre 3I/ATLAS. Caso novas imagens ou dados orbitais sejam divulgados, publicaremos em tempo real no portal e em nossas redes.
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