No último dia 12 de junho, um trágico acidente em Belford Roxo chocou a cidade e deixou uma família devastada. O motorista Deazir Cosme Teixeira dos Santos, da empresa Limppar, compartilhou através das redes sociais o drama vivido após perder seu filho, Hariel Miguel, de apenas 23 anos, em um acidente envolvendo um caminhão de coleta de lixo.
Segundo Santos, o caminhão estava operando com sérios problemas nos freios e na embreagem, o que colocou em risco não só a vida dos ocupantes do veículo, mas também de pedestres e moradores da região. Ele descreveu que o caminhão só conseguia se mover em marcha à ré, devido às falhas mecânicas.
O acidente ocorreu quando Santos tentava evitar uma tragédia maior ao desviar o caminhão para um terreno próximo, mas infelizmente o veículo acabou caindo em uma piscina, resultando na morte de seu filho por traumatismo craniano.
Além da dor pela perda irreparável, Santos está enfrentando sérios problemas de saúde, incluindo fortes dores na coluna, e está buscando auxílio financeiro através de depósitos via PIX para realizar uma ressonância magnética.
O motorista lamentou a liberação do caminhão pela Limppar, criticando a decisão do fiscal responsável pela manutenção dos veículos da empresa.
Este triste episódio também trouxe à tona problemas anteriores envolvendo a Limppar. A empresa está atualmente envolvida em um processo no Tribunal de Contas do Estado (TCE), após uma auditoria ter constatado irregularidades que causaram um prejuízo superior a R$ 40 milhões aos cofres públicos de Belford Roxo. Apesar da Prefeitura ter decidido encerrar o contrato com a empresa, a Limppar conseguiu uma decisão judicial permitindo a continuidade de suas operações na cidade.
O relato de Santos não apenas revela falhas graves na segurança dos veículos da Limppar, mas também levanta questões importantes sobre a fiscalização e a segurança no trabalho em Belford Roxo.
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