Governo Federal Revoga a Criação do SPVAT Após Pressão Popular
No dia 31 de dezembro de 2024, o Governo Federal sancionou a revogação da Lei Complementar 207/2024, que recriava o seguro obrigatório de veículos automotores, conhecido como SPVAT (antigo DPVAT). Essa decisão, parte de um pacote de medidas para ajuste fiscal, veio após forte pressão popular e críticas à tentativa de reintroduzir um imposto que já havia sido extinto em 2020.
A recriação do SPVAT gerou indignação em grande parte da população, especialmente entre motoristas que enfrentam altos custos para manter seus veículos em dia. O imposto, que era destinado às vítimas de acidentes de trânsito, foi considerado por muitos como uma sobrecarga financeira, especialmente em um momento de inflação crescente e queda do poder de compra. A tentativa do governo de reintroduzir o SPVAT foi vista como um retrocesso, ignorando os desafios enfrentados pelos cidadãos e priorizando arrecadação fiscal sem apresentar soluções claras para as vítimas de acidentes de trânsito.
Críticos também apontaram a falta de transparência e planejamento no processo de recriação do imposto. Especialistas destacaram que, embora o seguro obrigatório tivesse uma função social, sua gestão anterior foi marcada por denúncias de irregularidades e ineficiência, o que levou à extinção do DPVAT em 2020. A retomada do imposto sem uma reformulação estrutural seria um erro, segundo analistas, gerando mais problemas do que soluções.
A revogação, sancionada no último dia de 2024, evita que o SPVAT volte a ser cobrado em 2025, mas a tentativa de recriação do imposto deixou marcas na relação entre governo e sociedade. O episódio levantou questões sobre a prioridade dada pelo governo atual às metas fiscais em detrimento das necessidades dos cidadãos, gerando uma onda de críticas sobre a desconexão da administração com a realidade dos brasileiros.
Enquanto a população comemora o alívio financeiro, a preocupação com o atendimento às vítimas de trânsito persiste. É urgente que o governo apresente alternativas concretas para garantir suporte a essas pessoas sem onerar ainda mais os contribuintes.
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