A direção nacional do Partido Republicanos decidiu remover o ex-prefeito Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho, do comando da legenda no Rio de Janeiro. A decisão foi motivada por uma série de escândalos e denúncias que abalaram sua gestão à frente da Prefeitura de Belford Roxo, culminando em uma forte crise na administração municipal.
Os principais fatores que levaram à queda de Waguinho no Republicanos incluem:
✔ “Farra do PIX” – Transferências suspeitas de R$ 14 milhões para o Previde, Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Belford Roxo, nos últimos dias de seu mandato. (Leia mais)
✔ Salários atrasados – Servidores ficaram sem pagamento enquanto o dinheiro era distribuído via PIX sem justificativa clara. (Leia mais)
✔ Fechamento de unidades de saúde – UPAs e postos de saúde foram fechados ou passaram a funcionar precariamente por falta de repasses adequados. (Leia mais)
✔ Polêmica do Cartão Recomeçar – Programa social destinado a vítimas das enchentes teve atrasos na distribuição, falhas na gestão e gerou revolta na população. (Leia mais)
✔ Crise administrativa – A cidade sofreu com falta de infraestrutura, problemas na arrecadação e crescente insatisfação popular.
Diante desse cenário, o Republicanos optou por afastá-lo imediatamente e devolver o comando do partido à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). O bispo e deputado federal Luís Carlos Gomes, nome de confiança da IURD, assumirá a presidência estadual do partido em fevereiro de 2025.
“Farra do PIX” e o desgaste da legenda
A gota d’água para a saída de Waguinho foi a “Farra do PIX”, denúncia revelada pelo atual prefeito de Belford Roxo, Márcio Canella. Segundo a acusação, nos últimos dias de governo, Waguinho ordenou a transferência de milhões de reais sem explicação concreta, deixando servidores municipais sem pagamento.
“No último dia de governo, nossos trabalhadores estavam na porta da Prefeitura esperando o pagamento, enquanto o ex-prefeito desviava dinheiro público. Se havia recursos, por que não pagou quem realmente trabalhou? Preferiu distribuir o dinheiro entre seus aliados. Muitos funcionários fantasmas receberam R$ 100 mil, R$ 50 mil. Centenas de pessoas lucraram com valores que deveriam ser destinados aos servidores de fato”, declarou Canella.
A repercussão negativa do caso impactou fortemente a sigla, que temia maiores prejuízos políticos e decidiu agir rapidamente para se desvincular da gestão de Waguinho.
Republicanos volta ao comando da Universal
A estratégia de “profissionalizar” o Republicanos no Rio, retirando-o do comando da Igreja Universal, foi considerada um fracasso. Diante das crises, a cúpula nacional decidiu reverter essa política e devolver a liderança do partido à IURD.
Agora, a legenda será comandada novamente pelo bispo Luís Carlos Gomes, que terá a missão de reconstruir a imagem do Republicanos no estado e organizar a base política para as eleições futuras.
A mudança será oficializada em fevereiro de 2025.
Resposta de Waguinho e investigações
Até o momento, Waguinho não se pronunciou sobre sua destituição do Republicanos nem sobre as acusações relacionadas ao uso irregular de recursos públicos.
As investigações sobre o caso continuam e podem resultar em novos desdobramentos políticos e jurídicos nos próximos meses.
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