Ação em Duque de Caxias mira esquema de venda de “vouchers” para descarte irregular de lixo; prejuízo ambiental passa de R$ 5 milhões
A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) deflagraram, nesta quinta-feira (17), a segunda fase da Operação Expurgo, com foco no combate a lixões clandestinos na Baixada Fluminense, especialmente em Duque de Caxias. O objetivo é desmantelar uma rede criminosa que lucrava com o descarte ilegal de resíduos.
Durante a operação, seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra suspeitos que comercializavam “vouchers” ilegais para empresas se livrarem de lixo de forma clandestina. Cada voucher permitia um despejo irregular em áreas sem qualquer autorização ambiental. Segundo a polícia, mais de 2.700 vouchers foram emitidos, com forte atuação nas proximidades da Rodovia Rio-Magé.
Ao menos nove empresas estão sendo investigadas por utilizarem os serviços clandestinos, contribuindo diretamente para a degradação ambiental da região. A operação contou com o suporte de várias delegacias especializadas, como a DPMA, DRE, DRFC e DRFA.
A primeira fase da ação ocorreu no dia 9 de abril, no Parque Alegria, Zona Norte do Rio, onde os agentes identificaram um “lixão do tráfico”, gerenciado por criminosos que extorquiam empresas pelo descarte de lixo. O prejuízo ambiental estimado na ocasião foi de R$ 5 milhões.
As investigações seguem nos próximos dias e novas medidas serão tomadas para responsabilizar os envolvidos e evitar a continuidade dos crimes ambientais.
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