Polícia Civil e MPRJ prendem membros de quadrilha que extorquia comerciantes no camelódromo da Uruguaiana; mandados foram cumpridos em Belford Roxo, Nilópolis e Duque de Caxias
Belford Roxo – 22/05/2025 – Uma ação conjunta entre a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Estado (MPRJ) resultou na prisão de oito pessoas ligadas a uma organização criminosa que atuava no camelódromo da Uruguaiana, no Centro do Rio. A operação “Feira Livre II” teve como foco desarticular o esquema de extorsão, venda ilegal de boxes e lavagem de dinheiro, e incluiu mandados de prisão e busca em municípios da Baixada Fluminense, incluindo Belford Roxo.




Belford Roxo na mira da investigação
De acordo com o Gaeco/MPRJ e a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), a quadrilha operava desde 2019 cobrando “taxas associativas” ilegais e valores abusivos pelo uso de energia elétrica dentro do camelódromo. Quem se recusava a pagar era ameaçado, tinha o fornecimento de energia cortado ou era expulso do local.
Além disso, os investigados vendiam ou alugavam boxes públicos por valores que variavam de R$ 60 mil a R$ 80 mil, mesmo sem autorização da Prefeitura. O esquema movimentou mais de R$ 7 milhões, com parte dos recursos sendo ocultada em contas de laranjas e empresas de fachada. Só o principal líder do grupo, o advogado Ricardo da Silva Pereira, teria movimentado quase R$ 2 milhões em nome próprio.
Prisões e mandados na Baixada Fluminense
Entre os alvos da operação estão moradores de Belford Roxo, Nilópolis e Duque de Caxias, que integravam ou davam suporte logístico e financeiro à quadrilha. Dentre os presos, estão um policial civil aposentado e um policial penal afastado, apontados como responsáveis por ameaçar comerciantes e cobrar os valores indevidos.
A Justiça também determinou o bloqueio de bens dos envolvidos para asfixiar financeiramente a organização criminosa. O objetivo é impedir que o grupo continue operando em outras áreas do estado.
Impacto regional
A operação tem reflexo direto para comerciantes da Baixada Fluminense, especialmente aqueles que atuam ou têm negócios conectados com a Uruguaiana. Com a desarticulação da quadrilha, o custo para operar tende a cair, e o risco de extorsões diminui.
O Ministério Público reforça que vítimas de extorsão devem denunciar, de forma anônima, pelo Disque-Denúncia (21) 2253-1177 ou procurar diretamente uma delegacia.
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