De acordo com as mais recentes projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas em outubro de 2024, a expectativa de vida entre homens e mulheres no Brasil continuará diferente até 2070, mas a vantagem feminina irá diminuir. Em 2000, as mulheres viviam, em média, 7,8 anos a mais do que os homens. Em 2023, essa diferença já caiu para 6,6 anos, e as projeções indicam que, até 2070, essa disparidade diminuirá para 4,4 anos.
Atualmente, a expectativa de vida dos homens é de 73,1 anos, enquanto para as mulheres é de 79,7 anos. Para 2070, o IBGE prevê que a média para os homens subirá para 81,7 anos e, para as mulheres, 86,1 anos.
A diferença nas expectativas de vida entre os gêneros é influenciada por fatores biológicos, comportamentais e sociais. Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam que 91,4% das mortes violentas no Brasil em 2023 vitimaram homens, um dos fatores que contribuem para essa diferença.
Além das questões biológicas, as mulheres tendem a buscar mais serviços preventivos de saúde, o que também impacta a expectativa de vida. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa diferença é observada globalmente, sendo que, em 2023, a expectativa média de vida mundial para mulheres era de 75,8 anos, enquanto para homens era de 70,5 anos.
Outro dado relevante das projeções do IBGE é o crescimento da população idosa. Até 2070, mais de um terço dos brasileiros será idoso, com pessoas acima de 60 anos representando 37,8% da população.
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