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Incêndio no Camelódromo da Uruguaiana foi causado por frigobar, revela investigação da Polícia Civil

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RIO DE JANEIRO – As investigações da 1ª Delegacia de Polícia (Centro) concluíram que o incêndio no Camelódromo da Uruguaiana, ocorrido no Centro do Rio de Janeiro no dia 12 de janeiro de 2025, teve origem em um frigobar, causado por um acidente termoelétrico.

O laudo pericial identificou que o fogo começou na parte superior do frigobar, onde havia um condutor flexível com marcas de alta temperatura e fusão da chapa metálica. Além disso, a fiação do equipamento estava exposta, tanto nos condutores quanto nos terminais elétricos, aumentando o risco de curto-circuito.

A delegada Elaine Andrea Nunes, responsável pela investigação, informou que não foram encontrados sistemas de detecção e alarme de incêndio no local. O caso segue sob investigação para avaliar possíveis responsabilidades.


Relembre o caso: incêndio no Camelódromo da Uruguaiana

O incêndio mobilizou bombeiros de dez quartéis, que atuaram no combate às chamas e no trabalho de rescaldo na manhã do dia 12 de janeiro. O prefeito Eduardo Paes esteve no local e anunciou um plano de reconstrução do mercado popular.

O fogo teve início em uma loja localizada na Rua dos Andradas, próxima à Rua Senhor dos Passos, e rapidamente se alastrou, gerando uma densa nuvem de fumaça, visível até de bairros distantes, como o Pão de Açúcar, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Camelódromo da Uruguaiana segue interditado por determinação judicial

Dois dias após o incêndio, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou a interdição do Camelódromo da Uruguaiana por pelo menos 30 dias, até que as instalações sejam reestruturadas para reduzir os riscos de incêndios futuros.

A decisão, emitida pela 1ª Vara da Fazenda Pública, atendeu a um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Durante esse período, o espaço comercial permanecerá fechado, sob multa diária de R$ 50 mil caso a decisão seja descumprida. A penalidade será aplicada à Associação dos Comerciantes e Ambulantes do Centro da Cidade (Acac) e à Associação dos Comerciantes do Mercado Popular da Uruguaiana (Ampu), responsáveis pela gestão do local.


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