Na manhã de sexta-feira, dia 28 de junho, Belford Roxo foi palco de um trágico episódio de violência doméstica. Luciene da Silva Queiroz Barreto, que trabalhava como gari para a Prefeitura Municipal, foi assassinada a facadas pelo ex-companheiro, Eduardo Lima Barreto. Este crime chocou a comunidade e levantou questões importantes sobre a proteção de vítimas de violência doméstica. Aqui, explicamos os detalhes do caso e as implicações mais amplas.
Quem Era Luciene da Silva Queiroz Barreto?
Luciene trabalhava há seis meses na Secretaria Municipal de Conservação de Belford Roxo. Ela era conhecida por seus colegas como uma pessoa dedicada e trabalhadora. Mãe de uma filha, Luciene estava separada de Eduardo há quatro meses e tinha medidas protetivas contra ele, visando garantir sua segurança.
O Que Aconteceu no Dia do Crime?
Às 6h30 da manhã, Luciene chegou ao trabalho no bairro São Francisco de Assis. Foi nesse momento que Eduardo a atacou, desferindo três facadas – uma na barriga e duas no tórax. Seus colegas a levaram imediatamente ao Hospital Municipal Jorge Júlio Costa dos Santos, mas, infelizmente, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu.
A Reação da Comunidade e da Polícia
Testemunhas que presenciaram o crime tentaram deter Eduardo, agredindo-o enquanto ele tentava fugir. A Polícia Militar foi rapidamente acionada e prendeu Eduardo em flagrante. Os agentes do 39º BPM encontraram duas facas com o suspeito, que foi conduzido à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
A Resposta das Autoridades
Eduardo Lima Barreto foi autuado pelo feminicídio de Luciene, um crime que reflete a violência extrema baseada no gênero. Em nota oficial, a Prefeitura Municipal de Belford Roxo lamentou profundamente a morte de Luciene e expressou solidariedade à sua família, afirmando a necessidade urgente de justiça.
O Que Podemos Aprender com Este Caso?
Este trágico incidente ressalta a importância de medidas eficazes de proteção para vítimas de violência doméstica. Embora Luciene tivesse três medidas protetivas contra Eduardo, isso não foi suficiente para evitar sua morte. Este caso sublinha a necessidade de políticas mais fortes e ações imediatas para proteger mulheres em situações de risco.
Conclusão
A morte de Luciene da Silva Queiroz Barreto é um lembrete doloroso das realidades da violência doméstica e da necessidade de uma resposta mais eficaz e proativa por parte das autoridades e da sociedade. Enquanto esperamos por justiça, é crucial que continuemos a lutar pela segurança e proteção de todas as mulheres.
Este incidente trágico deve servir como um chamado à ação para garantir que nenhuma outra vida seja perdida devido à violência doméstica.