Nesta terça-feira (4), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, demitiu o secretário de Habitação, Marcus Vinicius Medina, além dos presidentes da Rioluz, Raoni César Ras, e do IplanRio, Michell Yamasaki. Os três foram indicados pelo ex-deputado federal Eduardo Cunha e pelo prefeito de Belford Roxo, Waguinho.
Essas demissões praticamente eliminam a possibilidade de o partido Republicanos, liderado por Waguinho, prefeito de Belford Roxo, no Rio, apoiar a reeleição de Paes. Fontes indicam que as demissões estão relacionadas ao avanço das investigações sobre o caso Marielle Franco. As investigações sugerem que o deputado federal Chiquinho Brazão, que também era secretário de Ação Comunitária de Paes, pode ser responsabilizado pelo crime.
De acordo com a colunista do Globo, Malu Gaspar, a gota d’água para o rompimento foi uma licitação da secretaria de ação social, comandada por Waguinho, vencida pela ONG Contato. Essa ONG está sob investigação por contratos suspeitos com a Fundação Ceperj, acusada de empregar aliados e cabos eleitorais do governador Cláudio Castro (PL).
A ONG Contato recebe recursos de emendas parlamentares enviadas por Brazão e outros aliados e está sob suspeita nas investigações sobre o assassinato da vereadora do PSOL como possível ferramenta de lavagem de dinheiro.
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